Meteorologia prevê mais chuvas e granizo

O município de Água Santa foi o mais atingido pelo temporal

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Em Não-Me-Toque, apesar da intensidade do granizo, prejuízos foram menoresEm Não-Me-Toque, apesar da intensidade do granizo, prejuízos foram menores
Em Não-Me-Toque, apesar da intensidade do granizo, prejuízos foram menores
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As chuvas e a queda de granizo que atingiram o Rio Grande do Sul entre a noite de ontem (13) e a madrugada de hoje (14) causaram estragos em pelo menos 20 municípios. Segundo a Defesa Civil, as ocorrências mais relatadas foram destelhamento e alagamento de casas, queda de árvores e postes, falta de energia elétrica e danos a plantações. Meteorologistas estão prevendo mais chuvas e granizo para as próximas horas.

As cidades do norte do estado foram as mais afetadas. Em Água Santa e Igrejinha, a Defesa Civil registrou 100 casas e edificações danificadas em cada município. Em alguns pontos da cidade de Não-Me-Toque, também na região norte, o acúmulo de gelo chegou a atingir meio metro.

A região metropolitana de Porto Alegre também foi afetada. As chuva e o granizo em Canoas, Nova Santa Rita, Alvorada, Viamão e na capital gaúcha foram "de intensidade sem precedentes na memória das últimas décadas", segundo o meteorologista Estael Sias, da MetSul Meteorologia.

Defesa civil

Apesar dos estragos causados pelo granizo, não foram registrados casos de pessoas feridas pelo fenômeno. A Defesa Civil está fazendo novos levantamentos de danos e distribuindo lonas a quem teve casas danificadas. A MetSul Meteorologia informou que novas tempestades devem atingir as regiões metropolitana, central e norte do Rio Grande do Sul nas próximas horas. A chuva intensa poderá ser acompanhada de raios e de novas ocorrências de granizo.

Com a previsão de temporais, a Defesa Civil emitiu um alerta à população para evitar novos acidentes. O órgão orientou que as famílias que tiveram telhas danificadas não subam no telhado para realizar consertos enquanto o tempo se mantiver instável. Além disso, a Defesa Civil pediu que as pessoas evitem buscar abrigo sob árvores e placas de propaganda e não atravessem áreas inundadas a pé ou de carro.

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