O vice-governador José Paulo Cairoli, coordenador do Gabinete de Gestão da Segurança Pública do governo do Estado, comandou na manhã desta segunda-feira (29) a primeira reunião de trabalho à frente da Secretaria da Segurança Pública.
Diante da cúpula da Segurança, Cairoli tratou, entre outros temas, da aceleração de processos para o enfrentamento da criminalidade no estado. Na pauta do encontro, a busca por um processo ágil de aquisição emergencial de viaturas para as polícias e a ampliação de vagas no sistema prisional para dar vazão às ações da Brigada Militar e da Polícia Civil, em conjunto com a Força Nacional de Segurança.
No domingo (28), 120 agentes da Força desembarcaram em Porto Alegre, vindos do Rio de Janeiro para auxiliar a Brigada Militar no policiamento da capital, e foram recebidos pelo comandante-geral da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas Moreira, no 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), no bairro Praia de Belas.
Com armamento próprio e 30 veículos, os integrantes da Força vão se juntar a outros 160 brigadianos para atuar na Operação Avante, principal ofensiva contra o crime em Porto legre. As ações serão comandadas pela Brigada Militar.
Para esta segunda-feira, está prevista uma ação de reconhecimento dos principais pontos da capital, por parte dos agentes da Força Nacional, acompanhados da Brigada Militar. Na terça-feira (30), começam as operações de policiamento ostensivo, após uma formatura às 6h na Academia de Polícia Militar.
A chegada da Força Nacional atende à solicitação do governador José Ivo Sartori feita ao presidente da República em exercício Michel Temer na sexta-feira (26). O grupo é composto por homens e mulheres de praticamente todos os estados brasileiros, com exceção do Rio Grande do Sul. Eles ficarão alojados no 9º BPM e em unidades vizinhas, como o 1º BPM e o Departamento de Logística e Patrimônio.
Os agentes, que vestem farda camuflada e boina cor de vinho, possuem treinamento rigoroso em direitos humanos, controle de distúrbios civis, policiamento ostensivo e gerenciamento de crise. Além disso, precisam ter longa experiência em policiamento ostensivo e grupamentos de operações especiais.
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