Os desafios da gestão pública

Governador Sartori falou dos desafios de gestão a 180 empresários no Paraná

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Público lotou o auditório do Sistema Ocepar para acompanhar a explanação de SartoriPúblico lotou o auditório do Sistema Ocepar para acompanhar a explanação de Sartori
Público lotou o auditório do Sistema Ocepar para acompanhar a explanação de Sartori
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Os desafios da gestão pública, medidas gaúchas para o enfrentamento da crise econômica e o cenário político nacional foram alguns dos temas abordados na palestra do governador José Ivo Sartori a um grupo de 180 empresários na tarde desta segunda-feira (31), a convite do presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná, Guido Bresolin Jr.. O público lotou o auditório do Sistema Ocepar, no centro de Curitiba, para acompanhar a explanação de Sartori. 

Para Sartori, o Brasil só sairá do vermelho com medidas duras. "O maior desafio dos municípios, dos estados e da Nação é retomar o crescimento. A nossa estrutura política também pede reformas urgentes e impacta na atividade econômica. O governo Temer precisa trabalhar, mas o país não vai se salvar com estados e municípios falidos. Essa é uma missão de todos nós. No caso gaúcho, deveremos fechar o ano com um déficit próximo de R$ 3 bilhões. Se não tivéssemos tomado medidas amargas e avançado na renegociação da dívida com a União, o rombo seria maior, em torno de R$ 6 bilhões", destacou o governador.

Sobre as medidas adotadas no Rio Grande do Sul, para o enfrentamento das dificuldades financeiras, Sartori destacou a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual e o regime gaúcho de Previdência Complementar. "Em 44 anos, o Rio Grande do Sul obteve receitas superiores às despesas somente em sete. Propusemos e implementamos uma série de medidas que lançam base para um futuro diferente. Não vamos fazer o discurso de terra arrasada. É preciso criatividade para continuar atendendo às necessidades da população e nossa equipe está empenhada nisso".

O governador também defendeu a melhoria do padrão de gestão pública. "Isso é fundamental para que os estados entreguem serviços qualificados. No Rio Grande do Sul, implantamos um sistema de governança e gestão baseado em indicadores e metas, com apoio do PGQP e do Movimento Brasil Competitivo. É o que muitos dos senhores fazem na iniciativa privada. Acompanhamos nossas ações por meio do Acordo de Resultados, um compromisso firmado com todas as secretarias, autarquias e vinculadas", exemplificou.

Sartori reafirmou que não tem preconceitos contra parcerias público-privadas e considera as concessões como alternativas de investimento. "Sozinho, o poder público não consegue fazer todas as coisas. É preciso investir em parcerias, criar um ambiente favorável para o desenvolvimento, com mais integração e menos burocracia. É preciso priorizar as pessoas, fortalecer a área social e melhorar o serviço prestado nas áreas da Educação, da Saúde e da Segurança. Por muito tempo o Estado atuou voltado para si mesmo. É hora de modernizar a gestão pública, servir às pessoas e promover o crescimento", finalizou.

Os governadores de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e Paraná, Beto Richa, acompanharam a palestra de Sartori. Após a explanação, o governador retornou para Porto Alegre, onde cumpre agendas internas. Nesta terça-feira (1º), Sartori reúne secretários que integram o Eixo Econômico, composto pelas pastas de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Agricultura, Pecuária e Irrigação, Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, e Turismo, Esporte e Lazer. Partcipou do evento a presidente da Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul (Federasul), Simone Leite. 

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