O Plano de Modernização do Estado ganhou mais uma edição do programa Governo e Comunidade, transmitido este sábado (3). O governo José Ivo Sartori falou da necessidade de reestruturar a máquina pública e das medidas que está propondo para alcançar este objetivo. “Nossa proposta é reduzir e racionalizar estruturas”, afirmou Sartori ao falar sobre a fusão de secretárias e extinção de fundações.
O governador reconheceu que essas organizações deram importante contribuição ao Estado, mas “se tornaram caras demais” ou não cumprem funções essenciais. “Defendemos que o Novo Estado gradativamente se volte mais à Segurança, Educação, Saúde, Infraestrutura e às áreas sociais”.
Previdência
Com um déficit beirando os R$ 9 bilhões, Sartori enfatizou que o problema estrutural da previdência pública precisa ser enfrentado de uma vez por todas. O governo propõe aumentar a alíquota de 13,25% para 14%. “Isso vale para os servidores de todos os poderes, civis e militares. É uma medida que tem a ver com a construção de um futuro sustentável do Estado”.
Outra alteração proposta é limitar o pagamento de pensões e benefícios acumulados ao teto do funcionalismo, fixado atualmente em R$ 30.471,00, valor do subsídio de desembargador do Tribunal de Justiça do RS, conforme determina a Constituição do Estado.
Licença-classista
Também está em análise na Assembleia Legislativa a proposta para que os vencimentos dos servidores que exercem mandatos em sindicatos ou entidades de classe sejam pagos pelos órgãos onde atuam. “Hoje, o Estado tem 317 servidores cumprindo a chamada licença-classista. Por mês, são desembolsados R$ 2,7 milhões. Por ano, são mais de R$ 32 milhões”, disse Sartori.
ForçaChape
O governador não poderia deixar de expressar sua comoção causada pela tragédia área que acabou com o sonho da Chapecoense de disputar, pela primeira vez na história do clube, uma final internacional. “Olha, foi uma tragédia que abalou a todos, no Rio Grande, em Santa Catarina, no Brasil e no mundo. Foi um dia triste, em que o país perdeu jovens que tinham um grande futuro. Eram jogadores, equipe técnica, jornalistas, mas, acima de tudo, pessoas comprometidas com a missão de representar uma comunidade, um estado. O que nos cabe, cada um com a sua crença, é rezar pelos familiares e sobreviventes que necessitam de todo o apoio para seguirem em frente”.
Fonte: Governo do Estado