Em pronunciamento ao vivo pelo Facebook e Youtube, no final da manhã desta segunda-feira (19), o governador José Ivo Sartori afirmou que o Rio Grande do Sul começa a viver uma semana histórica com a votação do Plano de Modernização do Estado (PME) na Assembleia Legislativa. “A escolha é bem simples e objetiva: para o Rio Grande do Sul ter mais Segurança, Educação, Saúde, estradas e políticas sociais, precisamos aprovar a integralidade das medidas”, enfatizou.
Sartori voltou a ressaltar que “não existe Plano B” e que o momento é grave e decisivo: “Se nada for feito agora, os serviços vão entrar em colapso”. O governador lembrou ainda que, desde a campanha, a única promessa que fez foi “fazer o que precisa ser feito”.
“Estamos vivendo a mais grave crise da história recente. O Brasil passou dos 12 milhões de desempregados. O Rio Grande do Sul está em calamidade financeira. Não estamos sequer conseguindo pagar o salário dos servidores em dia”, afirmou.
O governador frisou ainda que o PME é a favor do serviço público. “Não há nada mais prejudicial ao servidor do que o desequilíbrio das contas e do que este gigantesco déficit previdenciário”. Sartori disse que o sacrifício de hoje pode ser a segurança do amanhã. “É por isso que apresentamos o maior e mais profundo projeto de transformação que o Rio Grande do Sul já teve”.
Frente a este cenário, o governador perguntou: “O Rio Grande do Sul precisa mudar ou não precisa? É justo para a sociedade pagar impostos e não receber serviços públicos básicos? Vamos deixar o Estado fazendo várias coisas, com alto preço e pouca qualidade, ou vamos realmente priorizar Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura e programas sociais?”.
Sartori encerrou o pronunciamento dizendo que está voltando a Brasília ainda nesta segunda-feira para acompanhar a votação, na Câmara dos Deputados, das medidas que amenizam pelo menos um pouco a situação do estado. Disse que nunca faltou coragem aos gaúchos. E finalizou: “Tenho certeza de que também não faltará neste momento.
De peito aberto, peço aos deputados e a toda a sociedade que nos ajudem a construir um novo Estado e um novo futuro. E a devolver esperança e dignidade à nossa população”.
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