Mobilização contra o mosquito Aedes

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Vídeo educativo fala como se pode eliminar locais com água paradaVídeo educativo fala como se pode eliminar locais com água parada
Vídeo educativo fala como se pode eliminar locais com água parada
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A Secretaria  da Saúde (SES) lança, nesta semana, uma campanha de mídia para informar a população sobre como evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Com o conceito 'Contra o Aedes ninguém pode ficar parado. Nem você, nem a água', serão desenvolvidas peças para as redes sociais e rádio.

Todas as ações educativas visam evitar a água parada. Nesses locais, o inseto deposita as larvas para se reproduzir, principalmente nos meses de verão. Assim, com o conceito de que ninguém pode ficar parado, a proposta da campanha foi criar um hit de verão, a 'Dança do Mosquito', um jingle que passa de uma forma lúdica e descontraída as ações para eliminar locais que podem acumular água em casa.

Nas redes sociais da secretaria, já estão sendo veiculadas publicações sobre prevenção. O vídeo com a coreografia criada especialmente para a campanha será lançado na próxima segunda-feira (26). Nas rádios, a veiculação da música começou nessa quarta-feira (21) e segue até o final de janeiro, abrangendo emissoras de Porto Alegre e do interior, onde há maior incidência das doenças. 

Combate ao Aedes

Os depósitos preferenciais para os ovos do mosquito são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede desses, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d'água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.

Saiba alguns cuidados para evitar o acúmulo de água onde o mosquito pode se reproduzir:

- Feche caixas d'água, tonéis e latões;

- Guarde garrafas vazias com o gargalo para baixo;

- Guarde pneus velhos sob abrigos;

- Mantenha desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;

- Coloque telas nos ralos para impedir a entrada do mosquito;

- Não acumule água em vasos de plantas, enchendo-os com areia;

- Limpe a bandeja do ar condicionado;

- Coloque embalagens de vidro, lata e plástico em lixeiras bem fechadas;

- Mantenha a piscina tratada o ano inteiro. 

Dengue, chikungunya, zika no RS

Em 2016, o Rio Grande do Sul registrou, até o momento, 2.434 casos confirmados de dengue. Desses, 2.157 (89%) são autóctones, ou seja, contraídos dentro do RS, distribuídos em 34 municípios. O pico da incidências dos casos foi entre fevereiro e março, com significativa queda a partir de abril. Desde o final do inverno, somente dois casos autóctones foram confirmados no estado.

Em relação à febre chikungunya, foram 69 casos confirmados, dos quais três autóctones, em residentes em Ibirubá, Alegrete e Ijuí. Enquanto sobre o zika vírus, foram 85 casos confirmados em 2016, dos quais 44 autóctones, em moradores de Frederico Westphalen, Santa Maria, Ivoti, Rondinha, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Ijuí, Santo Ângelo e Caxias do Sul.

Hoje, 211 municípios gaúchos são considerados infestados pelo Aedes aegypti.

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