Estado confirma reajuste ao Magistério

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Ao todo, 31.614 matrículas com carga de 40 horas semanais serão atingidas pela medidaAo todo, 31.614 matrículas com carga de 40 horas semanais serão atingidas pela medida
Ao todo, 31.614 matrículas com carga de 40 horas semanais serão atingidas pela medida
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O governador José Ivo Sartori anunciou, nesta quarta-feira (18), que o Estado irá atualizar o valor da parcela completiva nos mesmos 7,64% de correção previstos para o Piso Nacional do Magistério, fixado em R$ 2.298,80 a partir deste mês. A confirmação ocorreu após reunião do governador com o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, que apresentou cálculos mostrando que serão necessários R$ 190 milhões, ao longo de 2017, para pagar o chamado completivo. Ao todo, 31.614 matrículas com carga de 40 horas semanais serão atingidas pela medida. 

Mais de 80% de uma categoria que soma 164.359 matrículas (entre professores ativos, inativos e temporários) já têm salário mensal acima deste valor. Atualmente, o professor com 40 horas semanais tem um salário médio de R$ 4.252,00 no Rio Grande do Sul.

Na comparação com 2016, o reajuste do Piso Salarial representará um acréscimo de R$ 47 milhões nos gastos com a folha de pagamento dos professores gaúchos. No ano passado, eram 32.061 profissionais que recebiam o valor de complemento. Assim como em 2016, a maioria dos profissionais que receberão o completivo ao longo deste ano são de aposentados: 25.660 matrículas.

Desde sua implantação, ainda em 2009, o Piso do Magistério somou uma correção de 141,98% até 2017. Neste mesmo período, os principais indicadores oficias da inflação, como o IPCA, acumularam em média 66%.

Impacto de R$ 5,1 bilhões

Caso o novo valor fosse adotado para todos os professores com base no atual Plano de Carreira do Magistério Estadual, o impacto anual seria de R$ 5,1 bilhões. Esse valor se somaria a um passivo, que a Fazenda calcula em R$ 17,3 bilhões, acumulado pelo Estado por não atender à legislação federal sobre o Piso do Magistério.

Em vigor deste abril de 2012, o completivo vem sendo utilizado para complementar a renumeração dos professores que não recebem o mínimo fixado pelo Ministério da Educação. Até o mês passado, o valor da parcela complementar era de R$ 2.135,64.

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