Audiência pública que integra as atividades da Comissão Especial da Segurança Pública da Assembleia Legislativa ocorreu no Plenarinho da AL, na tarde dessa segunda-feira (13), com a participação da superintendente da Susepe, Marli Ane Stock, para discutir a situação do sistema penitenciário gaúcho.
Cada autoridade discorreu por cerca de 15 minutos sobre o tema, bem como a atuação de suas instituições perante a situação. Última a falar, a superintendente ressaltou o que tem sido feito para melhorar as condições do sistema no estado, mesmo gastando cerca de R$ 20 milhões, com o orçamento de R$ 13,5 milhões.
Stock acrescentou que, no último ano, foram encaminhados mais de 4 mil presos que estavam em delegacias de Polícia para presídios do estado, falando das dificuldades nos editais para conclusão do Complexo Prisional de Canoas e o investimento que é feito naquele tipo de presídio. "Em Canoas, o preso custa cerca de R$ 2 mil para o Estado, mas o índice de reincidência é menor que 10%", disse.
A superintendente foi acompanhada pelos diretores Alexandre Micol, do Departamento de Engenharia Prisional, Angelo Carneiro, do Departamento de Segurança e Execução Penal, e a diretora do Departamento de Tratamento Penal, Mara Minotto.
Participaram da mesa de debates o juiz da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre, Sidinei Brzuska, o procurador de Justiça, Gilmar Bortolotto, a defensora pública, Bárbara Lenzi, o coordenador estadual da Pastoral Carcerária, padre Edson Thomassin, o representante da Procuradoria Geral do Estado, Victor Herzer, e o presidente em exercício da OAB/RS, Luiz Eduardo Amaro Pellizzer.
