Ao retornar às escolas, mais de 277 mil estudantes da Rede Estadual serão recepcionados em prédios reformados ou com obras prestes a serem concluídas. Para isso, o governo do Estado investiu aproximadamente R$ 97 milhões. É o caso da Escola Professor Justino Costa Quintana, em Bagé, que havia sido interditada em agosto de 2013. À época, a escola foi realocada em prédios que foram alugados pelo governo. A reforma, que custou mais de R$ 7,5 milhões, iniciou em 2015 e está prestes a ser concluída.
Salas de aula, laboratórios, espaços adequados à prática de esportes, um refeitório capaz de servir simultaneamente 450 refeições, teatro, entre outras instalações foram erguidas ou totalmente refeitas. O prédio também atende a requisitos de acessibilidade e prevenção e proteção contra incêndios.
"Esse momento que estamos vivendo é um pedaço do sonho realizado. O sonho na íntegra é poder oferecer tudo o que os nossos alunos merecem, com qualidade, e que tenhamos condições de manter esse prédio fantástico", afirma Sônia Barbosa, diretora da escola e professora do estabelecimento de ensino há duas décadas.
A Escola Justino Quintana possui educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e curso normal, além de ser referência no atendimento a deficientes visuais. À época da interdição, cerca de 1,6 mil alunos estudavam no local. Com as novas instalações, a expectativa da diretora é contar com cerca de 2 mil alunos para o ano letivo de 2017.
Obras concluídas
Outras 79 escolas tiveram obras concluídas entre o segundo semestre de 2016 e os primeiros meses de 2017, num investimento de R$ 11,2 milhões. "Temos uma rede de prédios muito envelhecida, por isso, estamos desde o ano passado preparando o início do ano letivo, com mais de 400 obras sendo executadas, a fim de deixar os prédios em condições de receber os alunos", afirma o secretário de Educação, Luís Alcoba.
Mobiliários e equipamentos
Outro investimento significativo foi na compra de mobiliários. Foram entregues às escolas 80 mil conjuntos de mesas e cadeiras para alunos e professores. O recurso é fruto de um convênio de R$ 15 milhões firmado com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Outros R$ 20 milhões da Consulta Popular foram destinados para equipamentos que as escolas definiram como prioridade em laboratórios e cozinhas.