Setor responde por 40% do PIB e torna RS mais competitivo

Dados foram divulgados pelo secretário de Agricultura e são referentes ao ano passado

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O setor agropecuário foi responsável por mais de 40% do Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul em 2016, colocando o estado em condições de competir em nível nacional. A afirmação é do secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, durante palestra do Tá na Mesa, promovido pela Federação das Associações Comerciais do Estado (Federasul). "Os números positivos só demonstram a potência que o setor agro tem no fomento da economia e na geração de emprego e renda", enfatizou.

Abordando o tema Com o Agro o Estado Avança, o secretário abordou temas como os bons resultados da safra gaúcha, que deve ultrapassar 34 milhões de toneladas de grãos; a necessidade de aumentar a produção de alimentos; e o potencial da agropecuária gaúcha. Também citou políticas públicas do governo do Estado como o Conservar para Produzir Melhor, programa de conservação do solo e da água que incentiva a produtividade.

Polo ainda lembrou a importância do avanço da olivicultura, setor em crescimento no Estado e que possui potencial de desenvolvimento. Por fim, destacou a representatividade das culturas de grãos e pecuária, traçando paralelo entre a capacidade de produção e abastecimento alimentar da população.

Produtividade da safra

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (13/04), a cultura do milho segue sem maiores problemas no Rio Grande do Sul, com as lavouras registrando excelentes produtividades, que em alguns casos ultrapassam os 10 mil quilos por hectare. “É bem provável que a produtividade média da atual safra ultrapasse o registrado ano passado, que foi de 6,4 mil quilos por hectare”, destaca a diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura. 

A soja é outra cultura que se encaminha para a finalização, tendo em vista que 65% da área já foi colhida e outros 30% já se encontram em ponto de colheita. Assim como no milho, as produtividades seguem superando as expectativas, indicando que ficarão acima do atingido ano passado (2.981 kg/ha). “Nesta fase de final de ciclo, a cultura não apresentou grande incidência de pragas ou moléstias que pudessem causar danos a ponto de interferir na produtividade ou qualidade do grão”, comenta Moura.

 

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