Agricultura faz balanço de carbono em sistemas florestais

Por
· 1 min de leitura
Acordo de cooperação técnica entre Seapi, Ageflor e Embrapa é elaboradoAcordo de cooperação técnica entre Seapi, Ageflor e Embrapa é elaborado
Acordo de cooperação técnica entre Seapi, Ageflor e Embrapa é elaborado
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

O Comitê Gestor do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC/RS) - cuja coordenação é feita pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) -, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), participa de ações no monitoramento de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em sistemas florestais em Barra do Ribeiro.  O Balanço de Carbono em Sistemas Florestais começou a ser feito no início deste ano em uma área de cerca de 10 mil hectares de eucaliptos no hortoflorestal da CMPC - Celulose Riograndense. “A ideia é unir esforços para fazer um inventário de emissão de gases no estado”, explica o engenheiro florestal da Seapi, Jackson Freitas.

Segundo ele, as florestas plantadas possuem reconhecida capacidade de estocar carbono, tanto na biomassa (parte aérea), quanto no solo, contribuindo para a redução de emissões de GEE.  “Alguns estudos indicam que as florestas plantadas possuem potencial igual ou superior ao campo nativo em estocar carbono no solo, dependendo do tipo de solo e da espécie florestal utilizada. Qualquer sistema que promove acúmulo de carbono, de uma maneira geral, favorece a produtividade”.

De acordo com o engenheiro, essa atividade já vem sendo feita há alguns anos em Sistemas com Plantio Direto (SPD), em Sistemas Integrados de Produção Agropecuária (Sipa) e em sistemas envolvendo o arroz irrigado. “Agora é a vez também das florestas plantadas, pois o Rio Grande do Sul carece de muitas informações com relação ao balanço de carbono em áreas florestais”, alerta.

Para melhorar a qualidade dessas informações no Estado, está sendo elaborado um acordo de cooperação técnica entre a Seapi, a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) e a Embrapa Florestas. “Esse documento deve ficar pronto até o final do ano”, promete.

Gostou? Compartilhe