Educação orienta remanejo de alunos para escolas em funcionamento

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A operacionalização começa na próxima segunda-feira e será opcionalA operacionalização começa na próxima segunda-feira e será opcional
A operacionalização começa na próxima segunda-feira e será opcional
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A Secretaria da Educação (Seduc) reuniu as 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), nesta quinta-feira (19), em Porto Alegre, para orientar sobre o remanejamento de alunos que estão sem aula, em razão da greve, para escolas que estão funcionando normalmente.

A maior preocupação da Seduc é com os alunos matriculados no nono ano do Ensino Fundamental e no terceiro ano do Ensino Médio. A operacionalização desse remanejo, que será opcional, começa na próxima segunda-feira (23).

Cada uma das CREs terá uma comissão especial para tratar das transferências. Caso a caso, todas serão feitas pensando sempre no melhor para o aluno. Em todos os casos, os pais serão ouvidos para que se encontre a melhor solução para todos.

"Estamos preocupados com a situação de todos os alunos, em especial com os dos últimos anos dos ensinos Fundamental e Médio. Estamos fazendo todo o esforço para que não sejam prejudicados para o ano letivo de 2018", afirmou o secretário da Educação, Ronald Krummenauer.

Boa parte dos mais de 70 mil alunos da rede pública que estão prestes a concluir o Ensino Médio pretende ingressar, no início de 2018, em universidades e cursos técnicos. Eles correm o risco de ficar com uma preparação inadequada para o vestibular, entre outros problemas causados pelo atraso em seus certificados de conclusão.

Muitos dos cerca de 60 mil alunos do nono ano do Ensino Fundamental estudam em escolas que não têm Ensino Médio. Portanto, precisam trocar de estabelecimento de ensino no próximo ano. Porém, sem certificado de conclusão podem perder a matrícula no novo curso. Inicialmente, a Seduc está fazendo o mapeamento em cinco coordenadorias: Porto Alegre (1ª),São Leopoldo (2ª), Pelotas (5ª), Santa Maria (8ª) e Palmeira das Missões (20ª).

De acordo com levantamento feito pelas CREs, 2,5% das escolas estaduais estão totalmente sem aulas e outras 26% funcionam parcialmente. "É importante ressaltar que a adoção dessas medidas, que são emergenciais, não compromete em nada a continuidade do diálogo com o Cpers, sempre na busca de um bom entendimento, dentro de patamares razoáveis e reais", acrescentou Krummenauer.

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