O pré-candidato ao governo do estado pelo PT, Miguel Rossetto, afirmou na segunda-feira (05) na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, que o partido não tem plano B para as eleições presidenciais em caso do ex-presidente Lula ser impedido de concorrer. “há uma série de recursos que os nossos advogados nos informam, nós vamos até o fim insistindo na inocência do presidente Lula”, afirmou. Na tarde de ontem, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente. O pedido visava impedir a prisão de Lula, uma vez que o TRF-4 deve manter a condenação. Lula ainda poderá recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar reverter o resultado.
Miguel Rossetto esteve na Expodireto Cotrijal acompanhado do ex-deputado Ivar Pavan. Visitou estandes e deu entrevistas. Falou sobre a situação do Rio Grande do Sul, dizendo que o Estad vive uma grande instabilidade e criticou as ações do atual governo. “Três anos de governo do Estado, 25 meses atrasando salários de brigadianos, professores, atrasos permanentes nos repasses da saúde para os municípios, não paga dívida, aumenta impostos... faz o que esse governo?”. O ex-ministro também informou que o PT prepara um plano de governo que terá como prioridade o pagamento em dia dos servidores e a recuperação do crescimento econômico do Rio Grande do Sul. Na questão da segurança, Rossetto aponta uma diminuição de 5 mil brigadianos em relação a 2012 e que um plano de segurança pública para o Estado está sendo discutido. Além disso, o pré-candidato falou da intenção de aumentar os investimentos na saúde pública, principalmente direcionada ao idoso. “A população do Rio Grande do Sul é uma população que cada vez mais é mais idosa, nós temos que pensar uma saúde pública próxima e capaz de cuidar e de acolher essa população mais idosa.”, comentou.
Em relação à campanha eleitoral, Rossetto frisou a importância do debate democrático: “Nós gostamos de um debate democrático firme e temos que, ao mesmo tempo que dissemos isso, repudiar qualquer tipo de ambiente de violência, de ódio.” O pré-candidato terminou sua fala reafirmando confiança no crescimento do Estado através da “imensa capacidade de trabalho”, demonstrada, em especial, na Expodireto.