Paralisação dos caminhoneiros preocupa a FIERGS

Bloqueio de rodovias pelo país começa a afetar a indústria

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O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, expressa sua preocupação com a paralisação dos caminhoneiros em rodovias do País, decorrente de insatisfações com o aumento dos combustíveis. Segundo Petry, além de prejudicar a população, as manifestações, que entraram no terceiro dia nesta quarta-feira (23), já trazem consequências para a indústria gaúcha, na medida que impedem mercadorias de chegarem aos seus destinos. O presidente da FIERGS entende que manifestações são legítimas, porém nunca devem comprometer o fluxo de cargas e de pessoas “O bloqueio das estradas agride o direito constitucional assegurado de ir e vir das pessoas no Brasil”, afirma. “Além disso, redução da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o óleo diesel não pode ficar condicionada à reoneração da folha de pagamento para setores da economia”, reforça. 
No Rio Grande do Sul, a fábrica da General Motors, em Gravataí, suspendeu a produção na terça-feira, e os setores de laticínios, aves e suínos também começam a ser afetados. Nesta quarta-feira, os atos ocorrem em 17 Estados. 

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