O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta terça-feira (03) um caso de sarampo no município de Vacaria. Trata-se de uma mulher, de 29 anos, que teve contato com um dos casos que já foram confirmados em Porto Alegre anteriormente. Com ela, são sete as confirmações de sarampo no Estado este ano, todos considerados importados. Um outro caso suspeita da doença, em Porto Alegre, segue em investigação.
Casos de sarampo em 2018 no RS:
1 - A primeira notificação, em março, foi de criança de um ano de idade, não vacinada, da cidade São Luiz Gonzaga, que se contaminou em viagem à Europa, local onde está ocorrendo um surto da doença.
2 – A segunda confirmação foi de uma estudante de 25 anos, de Porto Alegre, que esteve em Manaus, onde também registra surto de sarampo.
3, 4, 5 e 6 – Quatro moradores de Porto Alegre vinculados ao caso 2.
7 – Mulher de 29 anos, residente de Vacaria, vinculada a algum dos casos de Porto Alegre.
Américas estavam livres do vírus
As Américas foram consideradas livres de sarampo em setembro de 2016, após a ausência da circulação do vírus pelo período de 12 meses. Agora, o Brasil possui 351 casos confirmados, todos considerados importados ou relacionados à importação, com 2 óbitos em decorrência da doença. Além do RS, o sarampo está presente em Roraima, Amazonas e São Paulo. Antes de ocorrer o processo de eliminação do vírus, o último caso confirmado no estado foi em 1999. Em 2010, houve oito casos importados e em 2011 foram sete. Desde então, o estado não havia registro da circulação do vírus.
Vacinação é a forma mais efetiva de se proteger
Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação diagnóstica, principalmente aqueles que estiveram recentemente em locais com circulação do vírus. Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, através do número 150.
A mais efetiva forma de prevenção é a vacinação. Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal. A rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a vacina Tríplice Viral para a população de 12 meses a 49 anos de idade e para profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas na assistência à saúde hospitalar.
São considerados vacinados:
- Pessoas de 12 meses a 29 anos que comprovem duas doses de vacina com componente sarampo/caxumba/rubéola;
- Pessoas de 30 a 49 anos que comprovem uma dose de Tríplice Viral;
- Profissionais de saúde independente da idade que comprovem duas doses de Tríplice Viral.
Qualquer dúvida, dirija-se ao posto de saúde mais próximo com sua caderneta de vacinação ou entre em contato com o Disque Vigilância - 150.