Começam a ser definidas as diretrizes de inovação para RS nos próximos 10 anos

Ainda é preciso dar um sentido estratégico para as diretrizes do setor

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Diretrizes vão balizar o setor de ciência e tecnologia nos próximos dez anos no RSDiretrizes vão balizar o setor de ciência e tecnologia nos próximos dez anos no RS
Diretrizes vão balizar o setor de ciência e tecnologia nos próximos dez anos no RS
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O Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia elabora as diretrizes que vão balizar o setor de ciência e tecnologia nos próximos dez anos no RS. O grupo esteve reunido na sede do Badesul nessa quarta-feira (29), durante o Workshop - Diretrizes de inovação para o Rio Grande do Sul 2018 - 2028. Junto ao Conselho, estavam presentes representantes de empresas e startups, de universidades e parques tecnológicos, entidades de classe setoriais e agentes que atuam em prol da inovação. 

A secretária do Desenvolvimento Econômico Ciência e Tecnologia (Sdect), Susana Kakuta, disse na abertura do encontro que este trabalho é um marco para o desenvolvimento tecnológico no Rio Grande do Sul. 
A secretária disse ainda que é preciso dar um sentido estratégico para as diretrizes do setor. O Estado precisa avançar na sua matriz produtiva: modernizando setores tradicionais da economia e inserindo novos valores, para que o RS tenha uma nova visão de futuro na área de ciência e tecnologia e inovação, acrescentou. 

As dinâmicas de obtenção das diretrizes, foram coordenadas pelo consultor Fernando Schwanke. Anteriormente, uma sondagem digital foi desenvolvida com a participação de mais de 300 lideranças ligadas ao setor de inovação, sugerindo propostas que serão consideradas e anexadas ao documento final. Ronaldo Aloise gerente de startup, avaliou o evento de forma altamente positiva. "Estamos num estado que gera tecnologia e gente que produz tecnologia. Se não tivermos iniciativas como esta, cada vez mais vamos perder essas pessoas. Quando participamos de um workshop como este sentimos que algo de positivo está sendo feito, e desta forma estamos evitando escapar nossas cabeças privilegiadas", explicou o ex-colaborador da HP – Hewlett Packard.

A diretora de Inovação da Universidade Feevale, Daiana Monzon, disse ser esta uma oportunidade para universidades, empresas, governo e sociedade poderem  trabalhar de forma conjunta. "Se não trabalharmos durante esses 10 anos colaborativamente, não iremos colher um futuro melhor. Com isso, surge qualidade de vida, empregos, startups, aumento do PIB, entre outras ações que podemos tomar de forma colaborativa”, declarou a diretora.

Ao final do encontro, uma compilação de resultados vai gerar um documento a ser submetido ao conselho neste mês de setembro e, depois, apresentado à comunidade. 
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