Polícia vai investigar foto de revólver sobre urna

Eleitor que postou a imagem garante que não é o autor da foto

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Microempresário diz que não é autor da foto, mas admite ter compartilhadoMicroempresário diz que não é autor da foto, mas admite ter compartilhado
Microempresário diz que não é autor da foto, mas admite ter compartilhado
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O delegado João Gabriel Parmeggiani Pes registrou uma ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para apurar um suposto crime eleitoral praticado pelo microempresário Manoel Delci Dutra da Silva, 42 anos, que neste domingo publicou uma foto em suas redes sociais de um revólver sobre uma urna eletrônica simulando o voto no candidato a presidente Jair Bolsonaro.

O registro da ocorrência foi feito a pedido da promotora de Justiça Giani Saad, que solicitou a abertura de um inquérito para apurar o possível crime. Ele considera a foto agressiva, soando como uma ameaça aos eleitores de outros partidos, principalmenteo PT, que é citado na publicação de Silva. Ele as redes sociais Facebook e Twitter.

Ela observa que é prematuro prever qualquer punição para Silva, mas observa que isso pode ocorrer mesmo ele não sendo o autor da foto. O caso será avaliado nos próximos dias.

Eleitor de Bolsonaro, Silva admite que realmente publicou a foto nas redes sociais da manhã deste domingo, mas garante que não foi o autor da imagem. Ele afirma que recebeu a fotografia em grupos de WhatsApp e revela que não espera que a foto fosse viralizar na internet, com vários compartilhamentos. Ele já deletou a foto das redes sociais.

Na legenda, Silva escreveu “Chupa PT. Aqui és RS”. Ele afirma que foi apenas uma forma de manifestar o seu descontentamento com o Partido dos Trabalhadores. “Jamais eu tive a intenção de ameaçar, de intimidar alguém. Era apenas para tirar sarro”, comenta Silva. Ele afirma que se arrependeu de ter publicado a foto após a grande repercussão. Silva observa que sequer tem arma.

A Lei Eleitoral 4737/65 proíbe que se tire qualquer tipo de foto ou grave vídeos durante a votação, incluindo fotos da urna e selfies na cabine. A lei foi criada para proteger o sigilo do voto.

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