Leite pede no STF prioridade para julgar causa tributária de R$ 500 milhões

A primeira pauta levada ao ministro diz respeito ao julgamento de embargos de declaração de um processo que trata da aplicação de ICMS em itens da cesta básica

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Governador se reuniu com ministro do Supremo para tratar de pleitos de interesse do RSGovernador se reuniu com ministro do Supremo para tratar de pleitos de interesse do RS
Governador se reuniu com ministro do Supremo para tratar de pleitos de interesse do RS
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A última agenda do governador Eduardo Leite em Brasília, nesta quarta-feira (20), foi uma reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Ciente de que serão necessárias várias medidas para que o Rio Grande do Sul possa sair da crise econômica na qual se encontra, o governo está trabalhando em todas as frentes, buscando receitas. Leite esteve acompanhado pelo secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, e pelo procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.

 

A primeira pauta levada ao ministro diz respeito ao julgamento de embargos de declaração de um processo que trata da aplicação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em itens da cesta básica. A manutenção das decisões favoráveis ao RS, que já venceu em todas as instâncias, pode trazer cerca de R$ 500 milhões ao Estado. "Levamos os fundamentos jurídicos ao ministro e pedimos que dê prioridade ao julgamento do processo", relatou o procurador-geral do Estado.

 

O segundo ponto discutido foi a questão que envolve o piso do magistério. O ministro Gilmar Mendes é o relator do recurso extraordinário interposto pelo Estado, no qual se discute o impacto da aplicação do piso com valor retroativo, que levaria a um gasto de R$ 33 bilhões. Desde 2011, a PGE procura demostrar que o RS cumpre a lei federal.

 

Ressarcimento da Lei Kandir

Na noite da terça (19) também houve um encontro com o ministro no qual foi discutido o reconhecimento da dívida do governo federal com o RS devido à Lei Kandir. A lei desonerou as exportações de bens primários e semielaborados do pagamento de ICMS, tributo administrado pelos governos estaduais. O Estado estima que o prejuízo na arrecadação seja de cerca de R$ 59 bilhões. "Não temos expectativa de que isso seja convertido em repasses para os gaúchos, mas pode ser trabalhada em uma lógica de compensação da dívida que o RS tem com a União", comentou o governador.

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