RS registrou 1338 casos confirmados de dengue

Com relação à chikungunya, o estado notificou 313 casos, sendo 10 confirmados. Para zika, foram registradas 151 ocorrências, com 4 casos confirmados

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A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.
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O último Informativo Epidemiológico de Arboviroses feito pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul registrou 1.338 casos confirmados de dengue. O número de municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti aumentou para 374 em 2019. No ano passado, foram 319. O Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa, classificou 127 municípios como situação de risco e 85 em alerta. Com relação à chikungunya, o estado notificou 313 casos, sendo 10 confirmados. Para zika, foram registradas 151 ocorrências, com 4 casos confirmados.

As notificações foram feitas em cidades de diversos pontos do estado. Uma dessas cidades foi Santa Maria, que registrou 39 casos suspeitos de dengue, com 8 deles confirmados. O secretário de saúde do município, Francisco Harrison, destaca que a região Sul ainda tem uma vantagem climática de baixas temperaturas, o que dificulta a reprodução do mosquito. Mas relembra que, mesmo nesse cenário, há diversos casos das três doenças por toda a cidade.

Entre as ações de prevenção e combate ao mosquito, o secretário destaca o trabalho na rede pública de ensino, educando as crianças para que elas reproduzam em casa os cuidados necessários que aprendem no colégio. Além disso, ele afirma que a Secretaria sempre monitora a questão da infestação do mosquito através de levantamentos. 

“Infelizmente a população não adere aos cuidados que a gente tanto dispõe para diminuir os focos do mosquito. Essa é a nossa principal dificuldade. Eles não cuidam das casas como deveriam, tapando a caixa-d’água, virando boca de garrafa para baixo, reservatórios como pneus, cacos velhos que acumulam água, o que nos deixa numa situação de vulnerabilidade, sempre de risco para uma alta infestação do mosquito”.
O médico sanitarista da Fiocruz Brasília, Cláudio Maierovitch, reforça a importância de eliminar os criadouros, uma vez que contribuem para a proliferação dos mosquitos e a transmissão das doenças.

“A principal prevenção para as três doenças se refere a transmissão, ou seja, a eliminação dos criadouros dos mosquitos. Qualquer coisa que possa acumular água parada, especialmente água limpa, mas não só, dentro dos quintais, dentro de casa, mesmo em apartamento, locais de trabalho, pode se transformar num criadouro para o mosquito Aedes aegypti”.

Para combater o mosquito, governo e população precisam ser aliados. Ao verificar os reservatórios, eliminar os vasos de planta, descartar embalagens e utensílios da forma correta e manter calhas limpas, o cidadão evita deixar água parada. Até mesmo uma tampa de garrafa pode servir como local de proliferação.
Você já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. 

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