Melhora condição climática do Estado

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Nas próximas semanas, a chuva pode retornar ao Estado, afugentando a estiagem e impedindo o avanço de perdas na agricultura. É o que aponta o relatório técnico unificado da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Irga e Emater-RS sobre a estiagem e seus efeitos, apresentado nesta quinta-feira (16), no Palácio Piratini, a representantes das Federações dos Municípios (Famurs), de Trabalhadores na Agricultura (Fetag), das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro) e da Agricultura (Farsul).

O relatório, que será divulgado semanalmente, conta com uma avaliação das condições meteorológicas de dezembro e da primeira quinzena de janeiro; situação atual das culturas de verão, olerícolas, frutíferas, pecuárias de corte e de leite; perdas computadas nos municípios que decretaram estado de emergência (até 16 de janeiro); e a previsão meteorológica de 16 a 22 de janeiro, além da tendência para o mês de fevereiro.

A tendência é que, no próximo mês, a chuva volte para todo o Rio Grande do Sul, dentro da média histórica, mas ligeiramente abaixo do normal na Campanha e em áreas próximas à fronteira com o Uruguai. “Este novo cenário não indica um agravamento da situação; mesmo assim, o Estado continuará com as medidas anunciadas para aliviar os efeitos da estiagem”, assegurou o secretário em exercício da Agricultura, Luiz Fernando Rodriguez.

As principais ações do governo estadual são a contratação de empresas para a perfuração de 20 poços em áreas com extrema restrição hídrica e a realocação de recursos para o programa Troca Troca de Sementes, a fim de antecipar a semeadura de forrageiras.

Marau em situação de emergência

O município de Marau decretou Situação de Emergência em virtude da estiagem que atingiu todo o Estado nos últimos meses. A precipitação acumulada no período de 30 de novembro de 2019 a 9 de janeiro de 2020 foi de apenas 33mm. A falta de chuva trouxe danos a pelo menos 43 localidades do município, causando prejuízos em culturas de verão, principalmente soja, milho e pastagens para a bovinocultura de leite. Até o momento, foram contabilizadas perdes de 70% na produção de milho, 20% na produção da soja, além da escassez de água para o consumo animal. Já na avicultura, houve aumento alarmante no número de mortes de frangos em consequência do calor excessivo e da falta de água.

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