“Estamos vivendo uma segunda onda de coronavírus no RS”, alerta Leite

Governo do Estado reforça necessidade de obediência a regras e protocolos sanitários

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O Rio Grande do Sul está vivendo, de acordo com os indicadores monitorados pelo modelo de Distanciamento Controlado, o pior momento da pandemia de coronavírus até agora. Com 1.177 pacientes hospitalizados por conta do coronavírus e 770 pessoas internadas em leitos de UTI, o Estado tem o menor número de leitos livres desde a implantação do modelo, em maio deste ano. O resultado culmina em um mapa preliminar, divulgado nesta sexta-feira (27/11), pela primeira vez com 21 bandeiras vermelhas (risco epidemiológico alto) em 30 rodadas.

“Nosso modelo analisa uma série de indicadores, desde óbitos, hospitalizações, propagação do vírus e disponibilidade de leitos hospitalares. Os números apontam para bandeira vermelha em todas as regiões. É um alerta que se apresenta no nosso Estado, na mesma direção do que está acontecendo em outros Estados. Estamos de fato vivendo uma segunda onda de coronavírus aqui no Rio Grande do Sul e também em outras regiões”, alertou o governador.

Diante deste cenário, o governo do Estado reforça a necessidade de obediência aos protocolos e às regras sanitárias estabelecidas pelo Distanciamento Controlado. “Reforçamos o pedido de cuidado por parte de todos. É muito importante que todos se cuidem, que evitem aglomerações, que evitem contatos desnecessários. Vamos trabalhar para afetar o menos possível nossa economia. Reconhecemos a importância de a economia continuar girando, mas também chamamos todos à responsabilidade para que evitemos o agravamento desta situação”, ponderou Leite.

Na segunda-feira (30/11) à tarde, o governo se reunirá com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e com representantes das 27 associações regionais para definir alterações nos protocolos já adotados, diante do agravamento da situação da doença no Estado.

Estamos chegando ao final do ano, período no qual as pessoas gostam de se reunir, de confraternizar, e de fazer o popular amigo secreto. Se tem amigo secreto, tem um inimigo bem conhecido, invisível, que é o coronavírus. Por isso, pedimos mais uma vez a todos: evitem aglomerações e contatos desnecessários, para que possamos atravessar este momento que se apresentará pelas próximas semanas”, reforçou o governador.

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