O governo do estado divulgou nesta segunda-feira (11) os resultados do pregão eletrônico realizado para a compra de 10 milhões de seringas. A licitação, promovida na modalidade de Registro de Preços, garante à administração pública, pelo período de um ano, o fornecimento de seringas pelo preço acertado durante o processo, que foi de R$ 0,36 por unidade, abaixo dos R$ 0,69 estabelecidos como referência pela Subsecretaria Central de Licitações do Estado (Celic), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) – economia de quase 48%. Ao todo, o material terá um custo de R$ 3,6 milhões, ante R$ 6,91 milhões projetados inicialmente.
A licitação para a compra de seringa hospitalar foi uma demanda de três órgãos do governo estadual, em especial da Secretaria da Saúde (SES), para ser utilizada em campanhas de vacinação, incluindo a previsão de imunização contra o coronavírus no Estado. O pregão eletrônico foi iniciado na quinta-feira (7/1), finalizado na sexta-feira (8/1) e terá o resultado publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (12/1).
Os certames na modalidade de Registro de Preços garantem tanto para o comprador (governo) como para a empresa fornecedora uma expectativa de aquisição. Nesse caso, o movimento realizado pelo Estado garantiu o preço e a quantidade estipulada na licitação pelos próximos 12 meses. A efetivação da compra, ou seja, o pagamento e a entrega dos materiais, poderá ser realizada de acordo com a demanda do órgão ao longo deste período.
Vacinação
Com as 10 milhões de unidades asseguradas, o material se somará às 4,5 milhões de seringas em estoque no Estado. Além disso, existem 5 milhões de agulhas que podem ser usadas em outras seringas, caso necessário, uma garantia para o início da imunização contra o coronavírus tão logo as vacinas sejam disponibilizadas.
“Para operacionalizar a campanha da vacinação da Covid-19, além do imunizante, o governo do Estado vem trabalhando em um Plano Estadual de Vacinação desde 2020. Precisamos colocar em prática toda a estrutura necessária para essa campanha tão esperada. Nesse sentido, nos preocupamos com questões como rede de frio, transporte e seringas. Além de ter em estoque, foi fundamental o sucesso do registro de preços, não só pela questão da economia, mas principalmente por poder contar com as seringas já em janeiro e podermos dar segurança ao desenvolvimento da campanha no Estado do Rio Grande do Sul”, afirma a secretária da Saúde, Arita Bergmann.