Instituto-Geral de Perícias forma 31 novos servidores

Os formandos já deixaram a cerimônia com seus locais de atuação definidos. Entre eles, a cidade de Passo Fundo

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Formandos prestaram juramento de compromisso com o exercício das atividades de perícia. Foto: Tainá Costa/IGPFormandos prestaram juramento de compromisso com o exercício das atividades de perícia. Foto: Tainá Costa/IGP
Formandos prestaram juramento de compromisso com o exercício das atividades de perícia. Foto: Tainá Costa/IGP
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Em solenidade no Teatro do Foro Central de Porto Alegre, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) marcou na noite de quarta-feira (15) o ingresso de 31 novos servidores para o quadro efetivo. São dez peritos criminais, oito peritos médicos-legistas e 13 técnicos em perícia que finalizaram o Curso de Formação Profissional IGP 2022, iniciado em março.

Os formandos já deixaram a cerimônia com seus locais de atuação definidos. Os novos legistas assumem os cargos nos Postos Médico-Legais (PMLs) de Caxias do Sul, Cruz Alta, Santa Maria e Rio Grande. Os peritos criminais atuarão nos departamentos do IGP em Porto Alegre e nos Postos de Criminalística de Bagé, Caxias do Sul, Erechim, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Santa Maria e Uruguaiana. Os técnicos em perícia vão atuar em Porto Alegre, Caxias do Sul, Santa Cruz, Santo Ângelo e Santana do Livramento.

A diretora-geral do IGP, perita criminal Heloisa Küser, destacou que os novos servidores chegam para aumentar a presença da instituição no Estado de forma estratégica. "As lotações visam atender as necessidades do cidadão gaúcho, que pode contar com a presença do IGP em várias regiões. Esses novos profissionais contam com os ensinamentos e a experiência dos mais antigos, ao mesmo tempo em que trazem vitalidade e energia para a instituição", afirmou Heloísa. Ela acrescentou que a direção do IGP trabalha para viabilizar a nomeação de mais servidores.

O secretário adjunto da Segurança Pública, Heraldo Chaves Guerreiro, ressaltou que o trabalho dos novos servidores do IGP exige determinação e coragem. "Hoje, não se faz um processo, um inquérito, sem a devida prova pericial. Um resquício embaixo da unha de uma vítima não é só um resquício, pode ser a prova de que houve luta. Um fio de cabelo em um sabonete já serviu para que fizéssemos uma análise genética daquele autor. Em um mundo em que a palavra já não tem mais o valor que tinha, a perícia é a prova irrefutável”, afirmou.


Ingresso

O ingresso desses servidores é fruto de concurso público realizado em 2017. O cronograma de chamamento, com previsibilidade para reposição gradual e responsável de efetivo, foi anunciado pelo governado em março de 2020 e, em outubro daquele ano, a primeira turma de novos profissionais da perícia assumiu suas funções, segundo informações da Agência EstadoRS.

Desde então, quatro edições dos cursos de formação já foram realizadas pela Divisão de Ensino do IGP, cada um com 360 horas de aulas teóricas e práticas. Ao todo, 157 novos servidores já se somaram ao quadro da instituição, que conta hoje com 1.100 profissionais.


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