Tronco fossilizado com mais de 200 milhões de anos é encontrado durante obra rodoviária

Descoberta foi na VRS-823, em São João do Polêsine, na região central do RS

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Tronco encontrado durante obra rodoviária tem mais de quatro metros de comprimento e um metro de diâmetro. Foto: José Darival Ferreira / Divulgação DaerTronco encontrado durante obra rodoviária tem mais de quatro metros de comprimento e um metro de diâmetro. Foto: José Darival Ferreira / Divulgação Daer
Tronco encontrado durante obra rodoviária tem mais de quatro metros de comprimento e um metro de diâmetro. Foto: José Darival Ferreira / Divulgação Daer
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Uma obra rodoviária na região central do Rio Grande do Sul resultou num achado paleontológico. Durante os preparativos para a pavimentação da VRS-823, em São João do Polêsine, a equipe ambiental à frente do serviço encontrou um tronco fossilizado de mais de 200 milhões de anos.

Inicialmente, os profissionais perceberam a existência de partes de fósseis vegetais no eixo da estrada. A empresa, contratada para prestar apoio técnico ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), acionou um paleontólogo, que se surpreendeu com a dimensão do material: tratava-se de um tronco medindo mais de quatro metros de comprimento e um metro de diâmetro, com peso estimado de sete toneladas.

“Quando iniciei a escavação do material que estava aflorando, percebi que ele era muito maior que imaginei no início”, contou o biólogo e paleontólogo José Darival Ferreira, da SD Engenharia e Consultoria. “Precisamos da ajuda de um caminhão com um braço mecânico e retroescavadeira para retirar o tronco fóssil do local”, disse.

A peça foi encaminhada ao Centro de Apoio a Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM), para fins de pesquisa e visitação turística. A pavimentação na VRS-823, que havia sido temporariamente suspensa para a preservação do fóssil, foi retomada na última semana, após a remoção do vegetal.

“A descoberta agrega um valor científico, pelo fato de ser um espécime muito completo e com raízes fossilizadas, o que é atípico para a localidade”, destacou Ferreira.


*Com informações da Agência EstadoRS

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