O Brasil era livre da gripe aviária até serem identificados, recentemente, alguns casos em aves não comerciais em países da América do Sul, o que fez com que as medidas preventivas fossem intensificadas. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e as secretarias estaduais de Agricultura, como a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), são os responsáveis pela adoção dessas precauções no território nacional.
No Rio Grande do Sul, o Programa Estadual de Sanidade Avícola, recomendou aos avicultores que tomem providências quanto ao estado geral da estrutura física de suas granjas como forma de prevenção:
- Telas dos galpões e passarinheiras íntegras para que evitem a entrada de pássaros;
- Corrigir falhas de vedação nos galpões;
- Remoção de ninhos de pássaros nos telhados e de entulhos no entorno dos galpões que possam servir de abrigo para roedores;
- Veículos devem ser desinfetados antes da entrada e na saída das granjas;
- Controle rigoroso do trânsito de veículos e pessoas. Não permitir a entrada de pessoas que não fazem parte do processo de produção;
- Manter registro de entrada de pessoas e veículos;
- Utilização de roupas e calçados exclusivos dentro dos aviários;
- Pessoas que trabalham nas granjas devem evitar ao máximo o contato com outras aves;
- Controle permanente de roedores;
- Proteger fontes de água e caixas d’água.
A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa, afligindo aves domésticas, silvestres e o homem. Entre os sintomas da enfermidade estão a dificuldade respiratória, secreção nasal ou ocular, espirros, incoordenação motora, torcicolo, diarreia e alta mortalidade de aves.
A instrução em caso de suspeitas é que os produtores entrem em contato imediato com a inspetoria ou escritório de defesa agropecuária do seu município, ou notifique através do WhatsApp (51) 98445-2033 ou e-mail [email protected].