O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior fez, na quinta-feira (29), um balanço da gestão 2019-2022. Ele destacou o ajuste de contas e a retomada da capacidade de investimentos como os principais avanços da gestão. “Saímos de uma situação em que o Estado atrasava salários, devia para fornecedores, hospitais, municípios, e passamos para um momento em que botamos as contas em dia e pudemos implementar um programa de investimento, o Avançar, que aportou mais de R$ 6,5 bilhões em todas as áreas”.
O programa Avançar, entre outros investimentos, destinou R$ 2,8 bilhões para infraestrutura de logística e pavimentação; R$ 1,2 bilhões para a educação, R$ 990 milhões para a segurança pública e sistemas penal e socioeducativo e R$ 542 milhões para a saúde. No balanço, o governo destacou o alcance do equilíbrio fiscal, resultado de uma série de reformas estruturais aliadas aos programas de privatizações e concessões. A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal também foi um dos marcos destacados.
Para o governador, a sustentabilidade fiscal foi a premissa que norteou o governo e que vai encontrar continuidade na próxima gestão. “Em 42 dos últimos 50 anos o Estado fechou no vermelho. E, no nosso governo, estamos fechando com superávit pelo segundo ano consecutivo. Equilíbrio fiscal é fundamental porque é o que dá a sustentação para que o Estado possa prestar serviços à população, especialmente aqueles que fazem parte da atividade fim do Estado: saúde, segurança e educação”, disse. Ranolfo lembrou ainda que estão sendo garantidos R$ 2 bilhões em caixa para a concretização dos projetos do Avançar na próxima gestão.
Entre os demais temas abordados a segurança pública, com redução dos indicadores de criminalidade, com investimentos na qualificação da estrutura física e de recursos humanos das forças de segurança, com entrega de viaturas, armamento e formação de novos policiais. Os crimes contra a vida tiveram uma redução de 33% ao longo do governo.
Também estiveram presentes o secretário da Fazenda, Leonardo Busatto; o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa; e o deputado estadual Mateus Wesp, líder do governo na Assembleia.