O Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) promoveu uma reunião nesta sexta-feira (31/3) com as supervisões regionais da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), além de membros dos grupos técnicos de Sanidade Avícola e Educação Sanitária. Na pauta, um balanço das ações de vigilância em influenza aviária e o alinhamento de estratégias à luz da Portaria 572 do Ministério da Agricultura, publicada no Diário Oficial da União em 29 de março, que proíbe a realização de feiras e exposições de aves em todo o território nacional por 90 dias.
“O Estado já tem uma instrução normativa, de fevereiro, com esse regramento. Quando acabar o prazo da instrução estadual, continuamos com a suspensão dos eventos tendo como base a portaria federal”, explicou o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, Fernando Groff.
Outra determinação da portaria ministerial é de que as aves criadas livremente devem ficar 90 dias sem acesso aos piquetes, abrigadas em local telado. "Nós já havíamos feito uma nota técnica, em caráter recomendatório, para o recolhimento das criações nos galpões, nesse período de maior risco", informou a fiscal estadual agropecuária Ananda Paula Kowalski, do Programa Estadual de Sanidade Avícola.
Com relação às atividades de vigilância ativa, o Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul já acumula 1.315 ações desde janeiro de 2023, com estimativa de 1 milhão de aves observadas; além de 778 ações de educação sanitária, com alcance estimado de 21 mil pessoas.