A síndrome coronariana aguda representa cerca de 10% dos atendimentos nas unidades de emergência. A atuação de toda a equipe hospitalar é fundamental para identificar os sintomas e garantir a agilidade no atendimento. Na semana assada, a equipe da Unidade de Dor Torácica do Hospital de Clínicas promoveu uma atividade de atualização para os demais profissionais da instituição sobre o Protocolo de Atendimento de Dor Torácica. “A grande questão é justamente diferenciar as síndromes coronarianas agudas de outras dores torácicas sem gravidade evitando comprometer o prognóstico destes pacientes”, explicou o médico cardiologista, Dr. Luiz Bin. Vice-coordenador do Programa de Residência Médica em Cardiologia UFFS/HC, ele explanou sobre os critérios de avaliação clínica para o atendimento ágil e seguro dos pacientes. “A manifestação clássica é a dor anginosa, aquela dor geralmente torácica, que pode ser no meio do peito ou no lado esquerdo, geralmente em aperto ou queimação e pode ou não se irradiar para os membros superiores esquerdo ou direito, região cervical e mandíbulas. Esta dor geralmente se intensifica ao longo de poucos minutos – a dor que se inicia leve vai se intensificando”.
Acompanhamento
A enfermeira da unidade, Juliane Christofari da Silva explicou sobre as etapas do acompanhamento do Protocolo de Dor Torácica pela equipe de enfermagem e a integração com a área de clínica médica e cardiologia. “Este protocolo é gerenciável, possui uma avaliação contínua dos processos e indicadores que permitem controlar a qualidade do atendimento ao paciente”. O Protocolo de Dor Torácica do Hospital de Clínicas estipula indicadores relacionados ao tempo de atendimento e condutas médicas e multiprofissionais para a eficácia do tratamento.
