Câncer de rim: silencioso e agressivo

O Instituto Nacional de Câncer estima mais de 6 mil novos casos de câncer de rim por ano no Brasil

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A neoplasia renal apresenta uma alta mortalidade. (Foto: Pexels)A neoplasia renal apresenta uma alta mortalidade. (Foto: Pexels)
A neoplasia renal apresenta uma alta mortalidade. (Foto: Pexels)
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O câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário (órgãos genitais e urinários) e representa aproximadamente 2% a 3% das doenças malignas do adulto. É mais frequente em homens acima dos 50 anos de idade. É um câncer de comportamento variável, podendo ter evolução agressiva e letal.


No Brasil

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima mais de 6 mil novos casos de câncer de rim por ano no Brasil. O câncer renal representa a 14ª neoplasia mais comum no mundo, sendo responsável por cerca de 400 mil diagnósticos por ano (OMS). “Apesar da baixa incidência comparada a outros tipos de câncer, a neoplasia renal apresenta uma alta mortalidade, cerca de 134 mil mortes por ano no mundo”, destaca o oncologista do Centro de Tratamento do Câncer (CTCAN), Dr. Alex Seidel.


Sintomas

O câncer renal não apresenta sintomas imediatos e quando eles aparecem, em geral, o câncer está em estágio avançado. “Os sintomas mais comuns são sangue na urina, dando a ela uma coloração anormal e avermelhada, dor nas costas persistente, concentrada principalmente logo abaixo das costelas, dor abdominal, anemia, perda de peso e febre intermitente”, alerta Seidel.


Fatores de risco

Entre os principais fatores de risco estão o tabagismo, a obesidade, a hipertensão e história familiar. “Um dos principais fatores de risco é o tabagismo. Além disso, a obesidade e pressão arterial elevada também estão na lista. Importante manter hábitos de vida saudável, como alimentação balanceada e exercícios físicos”, enfatiza o oncologista.


Tratamento

O tratamento depende das condições clínicas, acesso e preferências do paciente, além do estágio da doença. “O tratamento padrão inclui a cirurgia, bem como a imunoterapia (ativação do sistema imune no combate do câncer) e a terapia alvo (antagoniza mecanismos específicos das células cancerígenas)”, explica Seidel.

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