Câncer ginecológico: saiba como prevenir!

Tumores de endométrio, ovário, útero, vulva e vagina estão entre os principais tipos de câncer ginecológico

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Exames de rotina e a vacina contra HPV estão entre as formas de prevenção ao câncer ginecológico (Foto: Divulgação/CTCAN)Exames de rotina e a vacina contra HPV estão entre as formas de prevenção ao câncer ginecológico (Foto: Divulgação/CTCAN)
Exames de rotina e a vacina contra HPV estão entre as formas de prevenção ao câncer ginecológico (Foto: Divulgação/CTCAN)
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Julho também é o mês de conscientização e combate ao câncer ginecológico. Esse câncer, que abrange os tumores de endométrio, ovário, útero, vulva e vagina, é responsável por cerca de 30 mil novos casos por ano e quase 15 mil mortes. Exames ginecológicos de rotina, a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV) e hábitos de vida saudáveis estão entre as formas de prevenção.


Colo de útero

O câncer ginecológico que mais acomete as mulheres é o câncer de colo de útero com mais de 16,7 mil casos por ano e cerca de 6,6 mil mortes. Em seguida, está o câncer de ovário, que é silencioso e um dos mais agressivos. São aproximadamente 6,6 mil casos e quase 4 mil mortes por ano. “O mais incidente ainda é o câncer do colo do útero devido à alta prevalência de infecção pelo HPV em nossa população. Outros fatores que colaboram é o número de parceiros sexuais, tabagismo e baixo nível socioeconômico. É uma doença potencialmente erradicável. Educação, melhores condições socioeconômicas, acesso facilitado a serviços de saúde de qualidade e vacinação contra o HPV podem tornar raro este câncer”, destaca o oncologista do Centro de Tratamento do Câncer (CTCAN), Dr. Alvaro Machado, que integra o Comitê de Defesa Profissional e Políticas Públicas da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).


Prevenção e sintomas

O oncologista do CTCAN enfatiza a importância da adoção de hábitos de vida saudáveis e a realização dos exames de rotina. “O exame ginecológico deve ser feito a partir do início da vida sexual ou dos 18 anos, de preferência, com o exame de Papanicolau e pesquisa do HPV. Também precisamos estar conscientes sobre a transmissão sexual do HPV. A vacina contra o HPV está disponível no SUS para meninos e meninas. Ela também é indicada para adultos jovens. O tabaco, o sedentarismo, a obesidade, hipertensão, diabetes e história familiar também estão entre os fatores de risco para os tumores ginecológicos”, observa Machado, salientando também a importância do uso de preservativos. As mulheres também devem ficar atentas aos sintomas. “Ao perceber sangramento vaginal, dor no ato sexual, dor pélvica, inchaço ou dores abdominais, associados à febre ou perda de peso inexplicada, procure o seu médico”, alerta o oncologista.


Evolução no tratamento

O tratamento adequado depende da doença, mas as formas mais comuns são cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A imunoterapia e a terapia-alvo também estão sendo grandes aliadas no combate aos cânceres ginecológicos. “Muita coisa mudou nos últimos anos. A imunoterapia para o câncer do colo do útero e do endométrio é uma realidade, terapia-alvo para o câncer de ovário e endométrio também. Estamos entendendo melhor estas doenças, definindo as diferenças ou características de cada subtipo e, com isso, melhorando e individualizando o tratamento”, revela o oncologista.


Cinco dicas importantes para a prevenção do câncer ginecológico:

  1. Vacinar contra o HPV;
  2. Não fumar;
  3. Fazer exercícios físicos regulares e manter peso adequado;
  4. Exame ginecológico com exame de Papanicolau;
  5. Conversar com o seu ginecologista sobre os fatores de risco e como amenizá-los.
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