Pediatras alertam para o risco do retorno da Paralisia Infantil

Os médicos reforçam a importância da imunização contra a doença

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Vacinas são gratuitas  (Foto – Prostooleh/Freepik)Vacinas são gratuitas  (Foto – Prostooleh/Freepik)
Vacinas são gratuitas (Foto – Prostooleh/Freepik)
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A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite segue até o dia 9 de setembro para crianças menores de cinco anos, assim como a multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. De acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, nenhuma das seis vacinas previstas até o primeiro ano de idade teve o índice alcançado da meta de vacinação de pelo menos 95% do público da idade preconizada. "A poliomielite, doença que causa a paralisia infantil pode voltar ao nosso país. Como a doença não é vista desde a década de 80, muitos pais têm deixado de levar seus filhos para a vacinação. Por conta disse muitas crianças correm risco de serem infectadas. Um terço praticamente não recebeu o esquema recomendado de três doses no primeiro ano de vida. A saúde das crianças depende disso. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde”, alertou o médico e membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Juarez Cunha.


Cenário

A estatística reforça ainda um cenário que foi preocupante por conta da pandemia, em 2020, 2021 e mesmo hoje, em 2022, as coberturas estão ainda menores que em 2019, nunca atingindo a meta de 95%. São três doses no primeiro ano de vida e dois reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Crianças que não tenham recebido três doses de VIP não podem receber a VOP. 


O que fazer?

Procure o posto de saúde mais próximo da sua casa. Nos postos as vacinas que protegem da paralisia infantil são gratuitas e estão disponíveis para crianças menores de cinco anos, durante o ano todo.


A ameaça em números

- Dois países são endêmicos: Paquistão e Afeganistão

- 33 países estão com surtos: na região do Mediterrâneo Oriental, na África e na Europa (incluindo Ucrânia e Israel)

- 4 países são considerados de muito alto risco: Haiti, Peru, República Dominicana e Venezuela.

- 6 países são de alto risco: Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Panamá e Paraguai

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