Cenário de área bombardeada no Vale do Taquari

Região foi arrasada e cidades foram completamente destruídas pela enchente

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Vale do Taquari: destruição e mortes   - Foto-Ricardo Mansur-SECOMVale do Taquari: destruição e mortes   - Foto-Ricardo Mansur-SECOM
Vale do Taquari: destruição e mortes - Foto-Ricardo Mansur-SECOM
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 Em um curto espaço de tempo, um ciclo com três enchentes: duas no ano passado e a maior, agora, em 2024, cidades foram arrasadas no Vale do Taquari. Roca Sales, Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul foram devastadas. Sábado, com o recuo do Rio Taquari, surgiu um panorama de pós-guerra, em comunidades do Vale. Locais onde a fúria das águas não deixou quase nada de pé. Alguns bairros literalmente desapareceram e nenhuma edificação resistiu. Segundo a MetSul Meteorologia, “o Rio Taquari teve dois grandes picos de cheia neste mês. O primeiro ocorreu no início de maio, quando o nível superou a marca de 33 metros, perto de 4 metros acima dos recordes de 1941 e setembro de 2023. Foi quando os piores estragos foram observados com as águas atingindo até o terceiro andar de alguns prédios na região de Lajeado.”

Mortes

Após mais de 50 mortes ocorridas em consequência das enchentes do ano passado, que deixaram mais de 50 mortos, a região sofreu um terceiro golpe. Muitas áreas permanecerão inabitáveis por um longo tempo. A tragédia da enchente de 2024 deixou mais de 150 mortos e 85 desaparecidos. Em Cruzeiro do Sul a destruição é estarrecedora. Um dos maiores bairros com cerca de 500 moradias foi varrido do mapa. Muitos morreram enquanto tentavam subir para o telhado das casas. Agora, a cidade praticamente desapareceu. De acordo com a MetSul, “em trinta anos de atividade no Rio Grande do Sul jamais havia observado um nível de destruição igual”. A equipe avalia que “os danos da enchente recordam obliteração catastrófica por tornados e furacões de categoria 5, o máximo das escalas dos fenômenos, com ventos de 300 km/h a 400 km/h.”

 

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