O presidente interino do Peru, Manuel Merino, anunciou sua renúncia, em caráter “irrevogável”, neste domingo (15), pouco depois de os partidos políticos no Parlamento terem pedido a saída “imediata” dele do cargo, após protestos violentos que deixaram dois mortos e dezenas de feridos.
O presidente do Congresso peruano, Luis Valdéz, em entrevista coletiva, havia afirmado que, se Merino não apresentasse sua renúncia, o Congresso unicameral iniciaria um processo de impeachment.
Merino tinha assumido a Presidência da República há menos de uma semana, após a destituição do então presidente Martín Vizcarra.