Sinônimos de tradição, os relógios significam muito mais do que um dispositivo para marcar o tempo. Ao se adaptarem ao mundo moderno, tornaram-se acessórios indispensáveis, símbolos de uma nova geração que vê a beleza dos detalhes. Quase tão antiga quanto essa tradição, a Feira do Relógio da Brasoptica segue como uma das maiores incentivadoras do hábito de se usar um relógio.
Criada ainda em 1968, quando o Brasil começou a receber os primeiros relógios japoneses, a Feira chega hoje a sua edição de número 47 e se tornou uma iniciativa importante para a indústria brasileira do relógio. De acordo com o gerente da Brasoptica, Fernando Stefani, desde sua primeira edição a Feira acontece durante todo o mês de outubro, do dia 1 ao dia 31, oferecendo descontos, prazos e brindes para seus clientes. “A coleção de relógios é lançada no mercado sempre no mês de Setembro. Então, a gente recebe muita mercadoria, são inúmeros lançamentos de diferentes marcas como Technos, Dumont, Mormaii, Condor, Diesel, Armani Exchange, Emporio Armani, Michael Kors, Fossil, Euro, Orient, Lince, Seculus, Mondaine, Speedo, Guess, Bulova, Champion e Ana Hickmann, à disposição dos nossos clientes. É uma forma de valorizar e retribuir os nossos clientes”, destaca.
O relógio como peça de desejo
Ao contrário do que se imagina, a ação do tempo não acabou com a importância dessa peça tão simbólica. Pelo contrário, fez com que ela se tornasse ainda mais relevante. Segundo Fernando, o único momento em que os relógios ficaram um pouco de lado foi quando surgiram os primeiros celulares. “Nós tivemos uma queda muito grande na venda de relógios e até mesmo de jóias, porque ninguém mais dava de presente, dava celular. Hoje o celular já não é mais novidade, então o relógio está voltando a ser um item de desejo”, lembra. Mais do que isso, os relógios têm sido usados para marcar datas. “As pessoas têm transformado o relógio em um símbolo de uma data especial, desde aposentadoria ou uma promoção no trabalho. Dessa forma, elas acabam marcando épocas através do relógio”, conta.
Tendências
E já que os relógios também podem ser considerados acessórios de moda, nada mais justo do que saber o que está em alta no mercado. A XXX da Brasoptica, Elisângela dos Santos, conta que, apesar de o dourado ainda ser predominante, o prata vem surgindo com força nas novas coleções e promete ser uma grande tendência entre os relógios femininos.
Outro destaque entre as coleções de primavera/verão são os fundos coloridos. Cores como azul, vinho e tons de rosa aparecerem como aposta de marcas nacionais e importadas. Outra aposta é em relação ao tamanho que, de acordo com ela, está diminuindo aos poucos.
Cristais e pedras também fazem parte das novidades da loja. “A coleção está muito bonita, é uma coleção leve. Diversificou mais o leque entre os femininos”, explica.
Já no mundo dos relógios masculinos, a regra do quanto maior melhor parece prevalecer. “Tem bastantes modelos com máquina aparecendo, também a fibra de carbono, que deixa o relógio mais arrojado, mais charmoso, que valoriza mais”, conta.
Para quem ainda tem resistência em apostar nessa tendência, Elisângela destaca que, quando o assunto é moda, o relógio é um acessório que veio como um plus e, no caso das mulheres, pode ser combinado com várias pulseiras, por exemplo. Outra regra que foi quebrada há um tempo é a de combinar cores. “Não é necessário, o bonito é descontrair e ficar com um visual legal”, finaliza.