A meditação da consciência

O mindfulness traz uma nova prática voltada ao foco e à concentração

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A meditação é um exercício milenar de origem oriental e que possui centenas de variedades, em sua maioria buscando a serenidade interior e o auto-conhecimento, porém, na correria do dia a dia, muitas vezes não encontramos tempo para realizar a prática integralmente, que pode levar até uma hora para ser concluída com todo o foco necessário. Surge então uma alternativa “compacta”, o mindfulness. Essa nova variação da meditação clássica tem origem nos Estados Unidos e é bastante recente, mas já virou tendência lá fora e agora chega no Brasil. Traduzida como “atenção plena”, o mindfulness herda algumas técnicas da meditação, mas tem como objetivo melhorar a atenção e o foco, exercitando a mente para melhorar a produtividade e diminuir a preocupação e a ansiedade, podendo ser praticada inclusive por crianças. Efetivamente, a meditação budista busca se desligar do instante e abdicar por alguns momentos da mente, enquanto que o mindfulness procura expandir a capacidade de mirar no momento presente e usufruir melhor do tempo durante o dia.

O mindfulness vem sendo pesquisado há aproximadamente 30 anos e através do crescimento do interesse foi possível observar cada vez mais os benefícios da prática, que inclui:

  1. redução do estresse;
  2. maior consciência das emoções, pensamento e sensações, o que ajuda a mente a sair do piloto automático e reconhecer hábitos prejudiciais;
  3. benéfico na redução de pensamentos depressivos;
  4. melhora da memória temporária;
  5. ajuda na redução de dores crônicas.

 

Um estudo recente publicado no jornal científico Psychological Science trouxe 6 passos para quem quer começar a praticar em casa, confira:

  1. Sentar-se em uma postura ereta, com as pernas cruzadas e olhar abaixado;
  2. Distinguir entre os pensamentos que surgem naturalmente e o pensar elaborado;
  3. Minimizar a distração com preocupações passadas e futuras;
  4. Usar a respiração como uma âncora para a atenção durante a meditação;
  5. Contar repetidamente até 21 expirações consecutivas;
  6. Permitir que a mente descanse naturalmente ao invés de tentar suprimir a ocorrência de pensamentos.

Especialistas alertam, no entanto, para a ideia equivocada de que por se tratar de um exercício mais prático, exige menos dedicação e surtirá os mesmos efeitos. Assim como a meditação comum, o mindfulness pede disciplina e comprometimento para que seja possível perceber os benefícios na mente e no corpo a longo prazo. É importante reservar alguns minutos todos os dias para essa concentração e tornar isso um hábito, tal como escovar os dentes ou tomar banho.

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