Negacionistas do vírus
Em plena pandemia mundial, além dos obstáculos já existentes e os decorrentes de um novo vírus, a humanidade ainda deve superar uma velha patologia: a insanidade mental. Essa, bem mais conhecida, é uma doença decorrente da contaminação pela ignorância. Isso, claro, quando não agravada por espasmos golpistas. Então surge o negacionismo, que vai muito além de uma simples fuga da realidade. Ainda há aqueles que não acreditam que o homem pisou na Lua! Agora surgem aqueles que não acreditam na existência do vírus. Tudo bem. Os negacionistas até têm o direito em não aceitar, mas não fiquem por aí disseminando dúvidas para confundir as pessoas. Não coloquem em risco outras vidas. Isso é crime. E, quando agem de forma sistemática e organizada, conduzem indiretamente para o genocídio. Mas, então, por que essa turma não aceita a visão científica? Por que eles negam tudo que a humanidade já conhece?
Por que desprezam conhecimentos? E, bem pior, por que praticam o charlatanismo explícita e descaradamente? Difícil encontrar respostas dentro da metodologia lógica. Parece-me que para os estreitos pensamentos ruminantes o empirismo deva atropelar a ciência. Sim, atropela e, de roldão, também arrasta muitas vidas. Seria apenas por ignorância? Ora, deve haver algum grande interesse por detrás disso tudo. E, obviamente, um comando que, após a lavagem cerebral, utiliza as formigas-zumbis como marionetes. Qual o objetivo disso tudo? Se o propósito for político, então é criminoso, obscuro, antidemocrático e cruel. Fede a golpe e galopa contra a vida. Aqueles que espalham que o novo coronavírus não existe são, de fato, outro vírus. Tão ou mais mortal que o Sars-CoV-2 que os cientistas isolaram. Assim, já está mais do que na hora de isolar do convívio social esse outro maléfico vírus que traz discórdias e mortes. Chega de absurdos. Porém, já que de acordo com os negacionistas a Terra é plana, esse fator vem facilitando a abertura de milhares de covas.
Bandeiras
A bandeira de um país é marco de conquistas, soberania e representatividade internacional. É muito preocupante quando as bandeiras não são respeitadas. Muito pior quando indevidamente utilizadas. Em Brasília, enquanto a Bandeira do Brasil era usada para agredir uma jornalista, tremulavam em frente ao Palácio do Planalto as bandeiras dos Estados Unidos e de Israel. O que é isso? Qual a justificativa? E não me venham com discursos sobre ameaças fantasmagóricas. Patriotismo? Piada. Como ser patriota ou nacionalista com símbolos oficiais de outras nações? Bem ao contrário, isso é o que podemos classificar como o tremular do entreguismo. E essa ‘bandeira’ é muito bem conhecida.
Iracélio
Sem o Oásis, a turma dispersou. O Turcão Iracélio, que de bobo não tem nada, abraçou a causa do recolhimento social. Aparece apenas em redes sociais. Com a logística estagnada, e, portanto, sem muitos afazeres, ele trocou as viagens rodoviárias pela navegação na internet, como podemos verificar nos seus singelos, curtos e incisivos comentários. Anda impossível. Ah, Iracélio não toma jeito. E muito menos cloroquina. Iracélio só toma cerveja.
Falta civilidade
Famílias nas ruas indo às compras, grupos fazendo festinhas particulares e gente circulando sem a máscara de proteção facial pelas ruas de Passo Fundo. Alguns parecem de queixo caído, pois colocam a máscara sobre o queixo. Outros utilizam a máscara para aquecer a garganta. Essas e outras condutas de péssima civilidade devem acabar. Prefeito Luciano Azevedo determinou rigor na fiscalização. Se não houver uma nova atitude, logo entraremos em bandeira preta. E, obviamente, sem direito a reclamações.
Trilha sonora
A dica é do abençoado Ricardo Pacheco, nosso ‘Bardo de Passo Fundo’. A envolvente música cubana que, acredito, ainda esteja permitida em solo tupiniquim. Havana D’Primera: Me Dicen Cuba
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