Desburocratizar e dar mais agilidade aos processos. Estes dois mantras estão na cabeça de, pelo menos, dois secretários da futura gestão de Pedro Almeida. Rubens Astolfi, que deixa a secretaria do Meio Ambiente para assumir a Obras tem a incumbência de mudar processos para, por exemplo, agilizar a tramitação de projetos ligados à Construção Civil. Uma antiga reivindicação do setor, que já motivou mobilização do Sinduscon Regional. Como engenheiro civil conhece as necessidades e o caminho será a informatização. Ser o agente facilitador do desenvolvimento é a tarefa do secretário de Desenvolvimento, Diórges Oliveira. A experiência na iniciativa privada, aliada às funções que assumiu desde 2013 na gestão pública lhe deram know-how para entender que, em um mundo absolutamente tecnológico, agilidade será fundamental para competir e atrair investimentos.
Procon
Dentre as novidades da Secretaria do Desenvolvimento, Diórges dará mais atenção ao Procon, órgão de defesa do consumidor e que está praticamente desativado em Passo Fundo. O Procon estará sob o guarda-chuva da secretaria e a promessa é de que receberá estrutura para funcionar efetivamente. O Balcão do Consumidor, projeto de extensão da Faculdade de Direito da UPF é um serviço de mediação. Mas o Procon, tem poder de polícia. Ele pode cobrar o cumprimento da legislação, multar e fazer valer os direitos dos consumidores.
Muito trabalho
O prefeito Luciano Azevedo já tem definido seu futuro profissional após deixar a administração municipal. Advogado, ele foi convidado por um grupo de colegas para trabalhar com direito empresarial e aceitou. Luciano também vai seguir com os pequenos negócios que possui nos ramos de estacionamento e alimentação. Além disso, está saindo do papel uma empresa de cursos e palestras sobre gestão. Tem recebido muitos convites para palestrar em municípios de diferentes regiões do Estado.
Articulação
Os vereadores eleitos e reeleitos para a próxima legislatura, que integrarão a base aliada do futuro prefeito, formaram uma comissão integrada por Rafael Colussi, DEM, Janaína Portella, MDB, Evandro Meirelles, PTB, Hharam Carvalho, DEM, e Saul Spinelli, PSB. A comissão tem se reunido com outros vereadores da base e também da oposição. A intenção é compor a Mesa Diretora para os próximos quatro anos, pretendendo a pluralidade. No entanto, por terem maioria, dificilmente a presidência sairá do eixo governista.
Quando a gente pensa que viu tudo...
Se depara com pérolas como esta: A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado vai analisar proposta que chegou pelo Ideia Legislativa sugerindo que o Brasil tenha a bomba atômica como forma de “dissuadir interferência estrangeira”. A proposta, apresentada em 13 de outubro de 2020 por meio do Portal e-Cidadania, atingiu em 2 de novembro os 20 mil apoios necessários para transformar-se em sugestão legislativa. São ao todo 27.900 apoios. Caso aprovada pela comissão, a sugestão se tornará um projeto de lei.
...Mas não viu nada!
A ideia legislativa foi apresentada pelo cidadão paranaense Vito Angelo Duarte Pascaretta, sob o argumento de que “As Forças Armadas Brasileiras necessitam da bomba nuclear para dissuadir interferência estrangeira em nosso território nacional”. E complementa: “A Amazônia Brasileira é nossa!” Não está bem claro se a bomba atômica seria acionada somente contra inimigos estrangeiros ou também poderia ser usada contra inimigos internos.
Só o que faltava
Em meio a uma pandemia, gente defendendo tratamento precoce pra covid sem eficácia e um governo federal sem planejamento para vacinar a população contra o coronavírus, um projeto para que o Brasil tenha uma bomba atômica é um tanto desproporcional. Ou seria uma aberração.
Peregrinação
Patric Cavalcanti, assessor especial do Ministério da Cidadania ressalta que começou com muita força a peregrinação de prefeitos eleitos e reeleitos em Brasília. “Os que fizeram sucessão estão vindo apresentar os novos prefeitos e pedindo continuidade nos projetos e propostas cadastradas. Prefeitos novos vindo se apresentar e pedindo ajuda nos projetos e recursos para seus municípios”, disse.
Rápidas
· Distanciamento não significa isolamento. Portanto, para manter sua saúde em dia em tempos de pandemia, mantenha distância das pessoas a uma metro e meio. Isso vale para conversas, filas de bancos, supermercados, açougue, lojas, etc.
· Distanciamento é uma questão de saúde e educação. Pode seguir como regra depois da pandemia.
· Responsáveis por estabelecimentos comerciais, façam seus clientes manter distanciamento nas filas. Isso ajuda muito a reduzir a contaminação.