O ano de 2021 começou e o primeiro mês está se apoximando do final e não há ainda uma definição quanto ao calendário escolar deste ano. O agravamento da pandemia do Covid-19 e a falta de vacinação em massa da população poderão gerar dificuldades no retorno integral das atividades escolares. As escolas fechadas ou parcialmente paralisadas têm impactado diretamente o setor de livrarias e empresas que comercializam material escolar. Segundo fontes do setor, as vendas caíram de 40% a 60% no ano passado e a retomada neste ano é uma incógnita. Apesar da crise do setor, é necessário neste espaço dedicado ao consumidor destacar alguns direitos dos consumidores em relação à lista de material escolar. O consumidor deve estar atento quanto à inclusão na lista de materiais escolares dos produtos chamados obrigatórios, que devem ser fornecidos pelo estabelecimento educacional e não adquiridos pelos pais e alunos. São os chamados materiais de uso coletivo. Esses são de responsabilidade da escola. Assim, os pais não são obrigados a fornecer para a escola: papel ofício em grandes quantidades, papel higiênico, álcool, flanela, produtos de limpeza e de escritório, fita adesiva, cartolina em grande quantidade, grampeador e grampos, papel para impressora, talheres e copos descartáveis, esponja para louça, pastas, plástico para pastas classificadoras, giz, pincel atômico, cartuchos de impressão, apagadores e até medicamentos. Quanto aos produtos e materiais de responsabilidade dos consumidores recomenda-se que os pais façam pesquisas de preços, que neste período de pandemia pode ser feita pela internet ou telefone. Também é um momento propício para dar uma atenção especial às livrarias e papelarias da cidade, especialmente aquelas localizadas nas proximidades da escola, os estabelecimentos que sempre socorreram os consumidores no momento de apuro no passado e que agora enfrentam dificuldades de sobrevivência. Procure comprar no seu bairro e valorize as livrarias e papelariais próximas dos estabelecimentos de ensino do seu filho, o momento exige a compreensão e apoio da comunidade.
A SENHA FORTE E COMPLEXA NO COMBATE AOS GOLPES
Os casos de vazamento de dados com fins fraudulentos não está apenas aumentando, como também os casos estão ficando mais graves, situação que exige cuidado redobrado dos consumidores. O aumento da movimentação de vendas on-line por conta do distanciamento pode justificar esse agravamento das fraudes, mas é fato que a exposição nem sempre cuidadosa de e-mails, registros de redes sociais, informações bancárias, entre outros dados sensíveis, é um fator determinante para os golpes. O aplicativo VIPy, que atua no setor de e-commerce, alerta que o principal cuidado a ser adotado pelo consumidor é a elaboração de senhas fortes e complexas, que alterne entre letras minúsculas e maiúsculas, além de números e caracteres especiais. Outra dica é não usar a mesma sequência de senha em contas diferentes e sempre evitar deixá-la salva no navegador. Nas compras feitas com o uso de cartão de crédito, a dica é não deixar salvos os números do cartão registrados no local de compra on-line, por mais trabalhoso que seja digitar todos os números em cada compra. Esse procedimento é mais seguro.