A constatação de severo desgaste a partir do depoimento do ex-ministro Pazuello na CPI do Senado levou a estratégia visando desviar a atenção do eleitor brasileiro. Para a multidão fanática bolsonarista nada mudou. Argumentos, constatações de fatos, checagens de narrativas em vídeos com escancaradas violações à verdade, não comovem o pragmatismo ativista que professou o negativismo em relação ao enfrentamento da Coronavírus. Mesmo os paladinos inseridos na imprensa como defensores intransigentes das insanidades do Planalto, prosseguem fiéis a Bolsonaro, mas não se arriscam à acareação das declarações veiculadas na mídia, especialmente a eletrônica. A presença de Pazzuello no palanque em aglomeração popular, sem máscara, igual ao presidente, agrava a desobediência à orientação de defesa contra a pandemia. Atinge grau de subserviência contra a ética em relação ao esforço nacional do povo. A observação do vice-presidente Hamilton Mourão entende que o ex-ministro e general do Exército já pôs sua cabeça no cutelo e vai responder pela indisciplina castrense. Ao que parece, não se vê o compromisso de Pazuello em preservar sua carreira em valores concernentes ao próprio Exército brasileiro. Ele abandona tudo e joga sua reputação para defender o presidente, buscando arredar o vínculo político autocrático no dever presidencial da defender a vacina. É vedado e ato de indisciplina, tanto o ato de comparecer a manifestação partidária pública sem autorização superior, agravada com o aparecimento sem máscara. A atitude é desesperada em busca de escoima ao presidente, colocando sua reputação no cutelo, contra qualquer sentido de compaixão pelo sofrimento do povo.
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