OPINIÃO

Teclando - 14/07/2021

Fanatismo robotizado

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Fanatismo robotizado

O fanatismo é sempre uma ameaça. Já fez muito mal à humanidade, sabemos bem. Não faltam exemplos de que o fanatismo é uma doença que transforma os humanos em corpos acéfalos. Não param para pensar. Não argumentam, e muito menos aceitam argumentações. Não fazem paralelos de situações, não avaliam momentos e abominam a história. Não aceitam o contraditório, mas a suas próprias condutas são carregadas de contradições. Imaginem um fanático robotizado? Como máquina programada, apenas repete aquilo que embutiram no espaço que outrora foi de uma massa cinzenta.

Sem discernimento, agem por instinto e são comandados por estímulos externos. Não formam grupos sociais, pois não exercem mais o livre-arbítrio que é essencial para a sociabilidade. Formam legiões, demonstram força para amedrontar e se apoderar de mentes frágeis. Suas índoles foram abduzidas e agora eles são apenas máquinas insensatas. Isso representa uma ameaça coletiva ainda maior, porque a irracionalidade não condiz com os seres humanos.

 O agá

Há muito tempo, na imprensa convivemos com o agá. A referência não é à oitava letra do alfabeto. Agá são aquelas figuras que se infiltram na mídia, participam de encontros festivos da turma, fazem uma pontinha e agem como se profissionais fossem. E até com direito a carteirinha! A origem do termo agá pode ser da titulação turca ‘aghá’ ou do nome próprio grego Agamenon. Mas em nosso meio, o agá é apenas um intrometido que usurpa e ocupa o espaço destinado aos profissionais. Quando não desemprega, obstaculiza e atrapalha. O agá tradicionalmente é um chato de galochas. Na época da ditadura, chegava de mansinho como um agente infiltrado pelos serviços de informações. É o gênero “agá dedo-duro”. Tem o “agá bonzinho”, que, quando não de graça, até paga para trabalhar. Então, em períodos democráticos periclitantes, toda cautela é pouca. E, só para lembrar, os agás caem de paraquedas.

 Sem bobeira

Brilha uma luz no final do túnel da pandemia. Números recentes, respeitando a metodologia científica, indicam que a contaminação em Passo Fundo está diminuindo. Se as pessoas se comportarem direitinho, logo teremos dias melhores. Mesmo com boas perspectivas, agora não é o momento para relaxar nos cuidados. A maioria dos acidentes acontece exatamente no final da viagem, como demonstram as estatísticas. Isso porque, ansiosos pela chegada, relaxamos e diminuímos o nível de atenção. Então, depois de quase um ano e meio de cuidados, não podemos marcar bobeira. Domine a ansiedade por mais algumas semaninhas, continue usando a máscara e evite aglomerações. Se tudo der certo, logo estaremos com um pé dentro da normalidade.

Aeroporto na proa

Sobre as obras de melhorias no Aeroporto Lauro Kortz, devemos cuidar para que os absurdos não decolem e ganhem altitude. É necessário deixar bem claro que o projeto não contempla a ampliação da pista. Ou seja, a pista não foi e nem será aumentada. Agora com PCN 42, poderão operar aviões até o porte de um A-319. Ou seja, Passo Fundo ainda não receberá aviões de grande porte. O destaque das obras fica por conta do novo terminal de passageiros que está em construção. Será moderno e com mais espaço para os usuários. Mais conforto também na espera do ônibus para traslado, quando ocorrerem cancelamentos de voos. Outra grande melhoria será o amplo pátio de aeronaves. Com certeza, ficará muito bonito.

Abusados ou protegidos?

Carros permanecem mais de seis horas na mesma vaga na Área Azul, naquele mesmo trechinho. Já na Capitão Eleutério, surgiu um malandro à pilha que estaciona na faixa amarela em frente à porta de uma garagem. Tudo numa boa!

Trilha Sonora

Quarteto vocal canadense que brilhou nos anos 1950 e 1960. Essa foi gravada em 1957. The Diamonds - Little Darlin'


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