O Boqueirão e a Meteorologia
Parece que, de fato, meteorologia e boqueirão são indissociáveis. Bastou publicar sobre o Meteorologista do Boqueirão, o analista do tempo com olhar ao oeste passo-fundense, que choveram informações. Foi uma tempestade saudosista, reafirmando que aquele lado da cidade sempre foi predestinado à meteorologia. Zeca Freitas lembrou sobre a existência de uma miniestação meteorológica, num canteiro central da Avenida Brasil próximo ao Edifício Osório de Quadros. Pelos ventos do Carlos Mader a estação ficaria um pouco depois do IE. A precipitação refrescou a memória do Danilo Zimmermann para lembrar que a estação era cuidada pelo professor Kneipe. Agora fiquei curioso para saber exatamente onde estava e como era essa miniestação dedicada aos trâmites do tempo.
Bem que o Fernando Miranda, do Instituto Histórico de Passo Fundo, poderia nos auxiliar para dissiparmos essa nuvem. E, já que os retrocessos estão rondando por aí, por que não reconstruir essa estação? Serviria para elucidar os mistérios do tempo, um espaço para aulas práticas com Gilberto Cunha ou para ilustrar as aulas de meteorologia para pessoal do Aeroclube. Até porque, para interpretar a meteorologia dos satélites pela internet, é necessária uma base teórico-prática. E para isso não podemos desperdiçar os mistérios do nosso ‘chovedor’, como bem classificou Hugo Lisbôa. E, pelo ponto de orvalho do pensamento passo-fundense, nunca houve a mínima dúvida de que os temporais vêm sempre lá do Boqueirão.
Embalagens
Novos materiais, tecnologias revolucionárias e as embalagens têm metamorfose fantástica. Das caixas de madeira e embrulhos feitos à mão de antigamente, hoje temos sofisticados invólucros. Mas nem tudo é um paraíso. O abre fácil não abre. O abre e fecha não fecha. O impressionante é que, exatamente naquele cantinho onde está a orientação “abrir aqui”, você puxa e dá m... E aqueles anéis com design futurológico nas tampas das latas? Basta puxar e a lata está aberta. Mas quando o anel pede o dedo em casamento, está feita a lambança.
Chato
Nas basta apenas ser chato. Chato que se preze tem que ser ainda mais chato. E existe chato que até merece um estudo. Sim, chato que vai além da chatice convencional. Tão chato que sequer necessita abrir a boca para chatear. É chato que une a tecnologia à má-educação. Sim, chato que é chato de fato, consegue chatear até com o som do celular. Definitivamente, a chatice não tem limites.
Delícias
Quando encontro algo especial nos supermercados, compartilho com os amigos. No Bourbon encontrei um maravilhoso pão português, macio e muito saboroso. Já no Zaffari do Bella Città vendem uma batata-doce assada que é um espetáculo. Acredito que o tipo de forno seja o segredo, pois é deliciosa, tem boa textura e mantém a umidade ideal.
Impresso
Nunca tive a mínima atração por sexo virtual na Terra redonda. Agora, fico imaginando como seria o sexo impresso na Terra plana? Não tenho a mínima impressão.
Borracha
Incêndio no Museu Nacional, incêndio na Cinemateca. Sem o Censo e com a memória em chamas, logo não restará o mínimo senso.
Feijoada
Um bardo nas panelas. Com o violão de lado e foco no fogão, dublê de cantor e feijoeiro, Ricardo Pacheco está preparando mais uma edição da sua badalada Feijoada Pachecônica. Será no próximo sábado, alusiva ao Dia dos Pais.
Cativa?
É possível o mesmo veículo permanecer por horas no mesmo local na Área Azul de Passo Fundo? Todos os dias? Essas ‘vagas cativas’ são mensais, semanais ou anuais? Qual o valor cobrado?
Trilha Sonora
Romantismo ou saudosismo, pouco importa. O que vale é atravessar o tempo e não perder a qualidade. Glenn Medeiros - Nothing's Gonna Change My Love For You