OPINIÃO

Teclando - 16/03/2022

A primeira Panvel

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A primeira Panvel

No cotidiano, estamos atentos às alterações do cenário urbano. Há poucos dias, observei que fechou a loja da Panvel na Avenida Brasil entre Chicuta e General Netto. Essa foi a primeira Panvel de Passo Fundo, aberta lá pelo início dos anos 1980. Não sou do tempo em que escreviam pharmácia com “ph”, muito menos PhD no ramo, mas tenho algumas recordações. Há mais de 40 anos, essa quadra abrigava as principais farmácias da cidade. De um lado a Vanni, a Avenida e depois a Turis. No outro lado surgiu a novidade: a Panvel. Numa época em que ainda tinha bastante espaço para estacionar, as farmácias movimentavam os dois lados da quadra. Havia o costume de deixar o carro em frente à porta da loja, mas naquele trecho éramos obrigados a caminhar um pouquinho. Ou mesmo atravessar o canteiro central. A grande inovação da Panvel foi manter a loja aberta 24 horas. Certamente, por algumas décadas, era um ponto referencial do segmento.

Farmácias longe do centro eram raras e trabalhavam apenas em horário comercial. Quem necessitava comprar um medicamento tinha que atravessar a cidade e ir até o centro. Hoje o cenário é bem diferente e as farmácias estão espalhadas por Passo Fundo, graças a uma empresa local que pulverizou a marca São João pela cidade e país afora. Chegaram as lojas com estacionamento privativo, desembarcou um grupo nacional com a marca Raia, enquanto a Panvel abriu novas unidades. A descentralização mudou os hábitos e todos têm uma farmácia pertinho de casa. Para quem não viveu naquela época das farmácias centralizadas numa mesma quadra, seria o mesmo que ocorre hoje próximo ao Hospital São Vicente. As farmácias, não importa a época, estão embutidas em nossas vidas e são praticamente indispensáveis. Agora, estão distribuídas num volume maior de portas e com concepções diferenciadas. Novas lojas, muitas opções. Alguns medicamentos desapareceram das prateleiras, chegaram outros e sempre surgem novidades. Mas nós ainda compramos o velho sal de frutas Eno e a indispensável Aspirina.

Finalmente!

Terça-feira, o Sinduscon organizou uma visita às obras do Aeroporto de Passo Fundo e reuniu entidades técnicas: Aeroclube, CAU e CREA. Pela primeira vez alguém convidou o pessoal do Aeroclube para uma atividade relacionada ao aeroporto. Aleluia. Entre os convidados, os comandantes Naerton e Lucas Rorato conheceram o novo pátio de aeronaves e as melhorias na pista. Pena que agora é tarde, pois bem antes os neófitos já escolheram as prioridades da obra. Ah, se os pilotos estivessem no grupo que definiu as necessidades de melhorias a história seria bem diferente. Que esse gesto do Sinduscon sirva de exemplo, mostrando que a área técnica não pode ser engolida pela politicagem.

Curiosidade

Ainda sobre a iminência de (mais) um escândalo, a curiosidade exala pelas paredes do Bar Oásis. Carlos Mader, o mais efusivo da turma, até abre a mão para pagar um café. Mas, é claro, em contrapartida quer alguma dica. Tá bom, Mader, será no perímetro urbano e já no caminho de uma rodovia. Tá bom assim? Hoje passo no Oásis para tomar o meu café. Nem necessita me aguardar, apenas deixe pago. Obrigado.

Faixa de segurança

Nos últimos dias, fiquei surpreso com o gesto de alguns motoristas em relação à faixa de segurança. Ao observarem que me aproximava da faixa, pararam para que eu pudesse atravessar. Mas ainda persiste a idiotice dos mal-educados. Numa faixa o carro parou e, quando eu chegava à metade da pista, o carro que vinha na outra faixa simplesmente não parou. O que ocorreu comigo é rotina para quem atravessa as faixas de segurança em Passo Fundo. Será que se houvesse alguém no local com a caneta na mão esse quadro mudaria? Acho que sim, pois a multa tem um imensurável poder didático.

Máscara?

Continuo utilizando!

Trilha sonora

Alice Cooper - You And Me


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