OPINIÃO

Fim da emergência

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O avanço da vacinação contra a covid, nos últimos meses, demonstra que o esforço científico teve resultado. E mesmo com toda a malvadeza de lideranças políticas no meio da maior crise sanitária do Planeta, o povo aflito contou com sua força de mobilização para acreditar nas providências indicadas pelos dedicados cientistas que formaram um exército de socorro ao povo. A desorientação emanada do poder central criou momentos de terror para a multidão assustada. O mundo pouco sabia sobre a pandemia quando no início da propagação da doença as estratégias para minimizar o contágio avassalador enfrentavam a falta de informação social. Incompreensível é sabermos que num período de fragilidade geral o próprio presidente do país manteve atitude raivosa contra as ações de salvação da gente de nossa Pátria amada Brasil. Foram atentados sub-reptícios e também acessos desairosos contra o exaustivo esforço da ciência dos segmentos de saúde pública. Pois bem, a persistência das pessoas de bem, dos médicos e atendentes dos hospitais e postos de saúde, com apelos desesperados à sensatez, sofrendo ataques cada vez mais covardes do negacionismo, mesmo assim conseguiram passar orientação às famílias. O ministro da saúde, após vários vacilos veio a público reconhecer o fim do período de emergência centrado no combate à pandemia. As pressões humanitárias e de lideranças responsáveis venceram a omissão maldosa de governistas em delírio por falsas soluções. O governo vem agora e reconhece que a vacina produziu efeito salvador. Parece que o negacionismo pérfido foi obrigado a juntar-se à vacinação em massa. Começa a ser debelada essa praga que ainda é perigosa, mas já enfrenta resistência sanitária.

 

Mortalidade

O retardo das ações a que o governo mantido pelo trabalho de sua gente, não foi apenas incompetência técnica. Foi a mesquinhez dos mandantes do Planalto que perceberam a perda do protagonismo. Perceberam que o reconhecimento da orientação vinda da sociedade científica prenunciava força suficiente para socorrer a nação. Sem pestanejar não se renderam ao gesto heroico da medicina e os negacionistas se lançaram de patas e orelhas contra as verdades científicas. As pessoas morrendo aos borbotões não recebiam sequer um olhar de compaixão presidencial. Mesmo que tenha sido eleito e receba dinheiro do povo para honradas providências. Pessoas morrendo em todos os lugares sobrecarregavam o chão das sepulturas. Médicos e enfermeiros morriam pelo caminho de luta. Não é só o número em cifras deste resultado de mortes pela pandemia. São também os mais de 30 milhões de afetados sobreviventes, que enfrentam sequelas. É o pranto de gente, jovens, adultos e crianças pela morte de familiares e amigos. Sim, a morte determinada pela doença veio inexorável, todavia agravada pela péssima gestão de cabeças ruins e mentes empedernidas.


Ressurreição

Mesmo com a imensurável devastação da pertinaz doença, em meio aos escombros uma luz de esperança, no combate à pandemia. As pessoas, na maioria imensa, resguardaram-se, lavaram as mãos e usam máscara. Foram e ainda são muitas as privações nas famílias, mas a constatação de que a ciência e o povo estão certos tem um sentido de ressurreição. Após tanto sofrimento a esperança na vida nova, veio o sinal de ressurgimento e vitória sobre a extrema maldade dos que forçaram contra a vacina. As autoridades decentes recomendam que se mantenha atenção com a covid, que ainda ronda as cidades. Os idiotas, portanto, não estraguem os bons hábitos que o povo aprendeu. De preferência fiquem calados!


Retoques

·    O jornalista e escritor Ivaldino Tasca estará autografando, hoje, sua mais recente obra literária. Será das 17h30 às 20h na Livraria Delta, Passo Fundo Shopping. O livro Portais, gestado na pandemia, é ressurreição nas letras de nossa cidade, com o talento do Ivaldino e sua equipe de editores.

·    O Coral Ricordi D’Italia fará apresentação na Catedral, no próximo domingo, dia 24, às 18 horas. Na missa será abordado o tema Domingo da Misericórdia. Após a celebração haverá apresentação de músicas do folclore Italiano. O convite é para que se leve 1kg de alimento.

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