OPINIÃO

Onde inicia a jornada de compra de um imóvel

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O desejo de comprar um imóvel não costuma ser algo repentino e quando aparece de maneira “mais brusca” encontra logo freios na realidade. Isso se dá, é claro, pelo grande valor agregado que faz peso na hora da decisão de compra, não é algo que se possa comprar por impulso. São muitas as variáveis envolvidas e, de acordo com o contexto, essas mesmas variáveis mudam, tornando a compra mais fácil ou difícil, mas nunca impossível. Uma coisa que nunca muda é o modo como essa jornada inicia, quase sempre com uma dúvida: “Será que está na hora de sair da casa dos meus pais? Será que é uma boa investir em imóveis? A família está aumentando e agora? Comprar ou alugar?”, enfim, são muitos os questionamentos que levam ao início de uma mudança.     

É por meio das respostas que vamos encontrando para essas dúvidas que começamos a construir em nossas mentes um novo lar. Sair da casa dos pais, por exemplo, não costuma ser muito fácil, mas é extremamente necessário para quem quer adquirir independência e com ela autonomia para decidir sobre o futuro. Uma das principais dúvidas, nessa situação, é entre alugar ou comprar. Tudo vai depender de como você se encontra no momento em que essa dúvida aparece, alugar pode ser uma boa quando não há mais possibilidade de permanecer sobre a tutela dos pais, no entanto, se você tem como aproveitar uma oportunidade de compra, investir em algo que vai ser seu, é já sair na frente dos demais na construção do seu patrimônio. 

Comecei esse texto falando sobre o desejo de comprar, mas ele é só o primeiro impulso em direção à compra, com o tempo começamos a separar o que é um desejo daquilo que é uma necessidade de fato. Não há nada de errado em desejar, no entanto, em alguns momentos será necessário ser mais pragmático, optar por suprir uma demanda mais urgente e deixar outras para o futuro. É muito comum que haja uma ingenuidade do comprador no início da sua jornada de compra, e que acrescente uma infinidade de projeções de como deve ser o imóvel perfeito, no entanto com o avançar das negociações essa ingenuidade se transforma em consciência de compra, levando o consumidor a tomar as melhores decisões para aquele momento da sua vida.

O papel da imobiliária e do corretor de imóveis no início da jornada de compra é o de mediar essa relação tensa entre as expectativas criadas e os recursos, esse importante passo pode definir a diferença entre uma jornada boa e uma ruim. Amparar o consumidor e o ajudar a tomar consciência sobre os limites da compra ajuda na eficiência e na assertividade. Fazer boas perguntas e ajudar o cliente a chegar nas melhores respostas é o modo encontrado pelo corretor para isso. 

O melhor a se fazer enquanto comprador é aproveitar essa fase para esclarecer as dúvidas com quem já comprou um imóvel, procurar referências sobre imobiliárias e corretores, pesquisar em sites e redes sociais. Uma boa jornada de compra vai depender sempre de uma boa quantidade de informação.

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