OPINIÃO

Teclando - 31/08/2022

Ideias e ideais

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Ideias e ideais

O ano eleitoral não está restrito apenas ao dia da eleição, pois há um período preparatório que conhecemos como campanha eleitoral. São dias em que a política está em alta e toma conta dos pensamentos. É o ápice do exercício da cidadania pela coletividade. Ora, então estamos numa época propícia para a troca de ideias e o debate de ideais. A política é um salutar exercício democrático da sociedade. Exatamente por isso, é uma época que exige a mais civilizada convivência entre as pessoas.

Mas nem sempre os seres ditos humanos exercem a política de fato. Então, iniciam gestos de politicagem que transformam a essência da política em politicalha. A fragmentação dos princípios ganha impulso quando homens públicos confundem a convivência com a conivência, abrindo as comportas para a cumplicidade promíscua. E aí a vaca vai pro brejo. Ideias e ideais são engolidos pelos ‘interésses’, como bem dizia Leonel Brizola. O problema é que essas conveniências já ganharam um formato comportamental coletivo. Então, o espaço para o jogo das ideias é usurpado pelo acobertamento dos rabos.

Suprimidos os pensamentos, abrem-se caminhos para as promessas que iludem expectativas interesseiras. Na sequência, a campanha política passa por Nova Bréscia para consolidar-se como um festival de mentiras. Ora, a transformação de argumentos em inverdades é uma ameaça ao exercício da cidadania. Enquanto os fundamentos evaporam, as promessas iludem e as mentiras insuflam. O resultado dessa decadência social é um perigoso clima hostil. Ora, sem fervores e sem favores, sempre deve prevalecer a razão.

Água da Fonte

Recebo dos editores, os amigos Gilberto Cunha e Paulo Monteiro, a edição 20 de Água da Fonte, revista da Academia Passo-Fundense de Letras. Com muito orgulho, duas páginas deste mortal estão entre os textos dos nossos imortais. Trata-se de uma crônica, publicada aqui em ON, sobre o amigo José Ernani de Almeida. A sempre colega Claudia Dalmuth também emplacou duas páginas com matéria sobre o mestre das máquinas impressoras, Mauro Nodari. Em 132 páginas, Água da Fonte é fonte literária que não seca. Traz Crônicas do Velho Fórum, com preciosas reminiscências do acadêmico Luiz Juarez Nogueira de Azevedo. Gostei muito de um texto do acadêmico Daniel Viuniski, falando na primeira pessoa sobre Dom Cláudio Colling. Aliás, toda a edição permite uma gostosa leitura. Essa fonte jorra com o melhor sotaque passo-fundense.

Martinelli

Na reeleição do presidente de Angola, João Lourenço, a campanha política esteve sob o comando de Marcos Martinelli. O jornalista passo-fundense também assinou campanhas vitoriosas ou importantes em outros países da África, Portugal, Amazonas e Rio Grande do Sul. Tive o privilégio de trabalhar com Martinelli na Rádio Planalto, nos tempos do Padre Paulo Augusto Farina. Marquinhos, como é conhecido pela Grande Família Planalto, já trabalhou na TVE, RBS TV, Rádio Gaúcha, Rede Globo e Record RS. Como o próprio diria, um quebra-costelas!

Terminal da Caixa

A Caixa Federal (sim, não podemos nos esquecer que já tivemos a Estadual) fechou o terminal de autoatendimento ao lado do Clube Comercial. Era o terminal bancário mais central, próximo às maiores paradas de ônibus e em meio ao fervo comercial de Passo Fundo. Uma pena, pois era muito útil. Tomará que logo a Caixa abra outro terminal na área central.

Decepção

Para os amigos e a turma do Oásis, a participação de Léo Castanho na Festa do Peão de Barretos foi uma grande decepção. Após muitos preparativos, conseguiu (ufa) embarcar no Lauro Kortz e chegou no horário previsto em São Paulo. Últimos preparativos em Barretos, torcida em Passo Fundo. Porém, poucos dias depois, ele já estava de volta a Passo Fundo. Motivo: sequer passou pela primeira classificatória. Apesar da frustração, Léo diz que em 2023 estará de volta à arena. Afinal, a festa é do peão.

Mesa Um

Confrade Juarez Azevedo é o paraninfo da reunião da Mesa Um do Oásis nesta semana.

Trilha sonora

Santana - Corazon Espinado


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