OPINIÃO

IVE 2021

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Os municípios de Erebango e Sertão lideram com a idêntica taxa 71 de competitividade eleitoral dentre os seis municípios que integram a 70ª Zona Eleitoral, segundo o Índice de Vitalidade Eleitoral do Instituto Votorantim. Na sequência, com a taxa igual de 67 de competitividade estão Estação e Floriano Peixoto, seguidos por Getúlio Vargas e Ipiranga do Sul com taxa de 65 e 56, respectivamente. A análise apresentada na quarta-feira (21) é feita a partir de três eixos: engajamento; diversidade e representatividade; e alinhamento e competitividade. A ferramenta, disponível na página do Instituto Votorantim, avalia o comportamento do eleitor e o resultado das escolhas nas eleições. O índice atribui a cada município uma nota de zero a 100, e quanto mais alta, maior a vitalidade eleitoral.


II - O resultado é obtido a partir do desempenho em cada um dos três eixos, que têm pesos idênticos. Os dados são referentes às duas últimas eleições, ocorridas em 2018 e 2020, a partir dos dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Já as informações relativas à população de cada município são do último censo do IBGE. A média do desempenho dos 5.570 municípios brasileiros ficou em 65 pontos. Todos os seis municípios da 70ª Zona Eleitoral ficaram acima da média nacional: Floriano Peixoto (72 pontos), Erebango (69), Sertão (68) e empatados com 66 pontos Estação, Getúlio Vargas e Ipiranga do Sul. O RS aparece com quatro, das dez cidades com o melhor resultado, seguido por Goiás, com três. O município de Vespasiano Corrêa (RS) e Cantá (RR) lideram o ranking, ambos com 78 pontos.

III - O Índice de Vitalidade Eleitoral permite, segundo o gerente da Votorantim, um olhar apreciativo entre todos os municípios. A partir dos três eixos é possível avaliar como está a participação do cidadão nas eleições, como a sociedade local está representada entre os candidatos eleitos e como se dá á competitividade no processo eleitoral. E ainda, como fica a governabilidade após as eleições. Os resultados das eleições permitem também analisar o alinhamento entre os Poderes Executivo e Legislativo, sendo que a zona ideal ocorre quando o percentual de alinhamento dos dois podres fica entre 40% e 60%, e dentro dessa margem é atribuída a nota 100. O pilar de competitividade também avalia a alternância de poder. Dados das três últimas eleições revelam que 93 de cada cem municípios tiveram ao menos uma troca de partido no Poder Executivo.

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