OPINIÃO

2022: um ano desafiador, bom para os resilientes

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De certa forma, 2022 surpreendeu. Mas, antes de chegarmos à conclusão deste ano, vamos fazer uma retrospectiva. 

As previsões não eram animadoras. Começamos janeiro cheios de desafios postos. A expectativa de uma acirrada disputa para eleição presidencial, que sempre traz repercussões para o mercado financeiro, a alta dos preços apontando que seria um ano mais difícil que o anterior, a variante ômicron, mantendo a doença dois anos após o início da pandemia, além de outros fatores, contribuíram para o cenário desafiador. 

Se o panorama interno colocava a estabilidade à prova, a conjuntura internacional também não facilitava. A Guerra entre a Rússia e a Ucrânia, além das sérias consequências para os países envolvidos, repercutiu na economia mundial. Os preços aumentaram ainda mais e o poder de compra ficou mais apertado. 

No setor imobiliário, o ano começou com recordes na locação. Desde a queda em 2020, com menos aluguéis por parte de estudantes com universidades e instituições de ensino suspendendo as aulas presenciais, a locação na Bortolini só cresceu. Hoje, são 2600 imóveis administrados na carteira, sendo que neste ano, foram 1500 novos contratos, 9% a mais que em 2021. Por mês, em média, 140 imóveis são locados. 

O gráfico da aquisição de imóveis contou com a linha para baixo. Mas como Passo Fundo tem uma economia baseada em serviços, na saúde, na educação, nem sempre os reflexos são fortes. Por isso, é sempre importante ter uma disposição para driblar as ondas naturais do mercado. A aquisição de imóveis desacelerou em comparação com 2020 e 2021 em virtude da alta dos insumos da construção civil e os juros mais altos no financiamento habitacional. 

Por outro lado, quem comprou o imóvel para investir ou morar, o fez com a compreensão de que o imóvel é um investimento seguro, o que se percebe ainda mais quando há um contexto instável. O fator segurança é um bom motivo para essa decisão de investimentos em imóveis sejam novos, usados ou a compra de terrenos. 

Passando a metade do ano, o terceiro semestre surpreendeu favoravelmente. A inflação brasileira melhorou o comportamento dos preços administrados, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). No Boletim Focus, do Banco Central, do dia 12.12.22, a projeção de inflação do ano havia caído. O IPCA passou para 5,79%, com projeções para 2023 de 5,08% e, para 2024, em 3,5%. Um fôlego no consumo em geral. 

Com um excelente movimento na locação, inauguramos uma nova sede da Bortolini, focada especialmente nos Serviços, também na Morom, a poucos metros da matriz. Acreditamos em um atendimento completo para o cliente e estamos cada vez mais peritos nisso.  

Em setembro, com a proximidade das eleições, tudo parou. A expectativa de quem iria ser eleito pelos brasileiros para governar os próximos quatro anos, a animosidade e a disputa acirradíssima do pleito travaram o mercado. O mesmo seguiu em outubro até a definição na arena política. Em novembro, passadas as eleições, a sensação foi de que tudo estava indo para o lugar. A despeito das divergências partidárias, o foco está nas urgências do Brasil e isso é motivo suficiente para convergermos em prol do trabalho. 

O ano termina com a boa expectativa da ótima safra da agricultura, que sempre movimenta todos os setores da economia, trazendo investimentos também no setor imobiliário. Ainda mais que segue a premissa de que a segurança é um ótimo motivo para investir em imóveis. 

A locação entra em dezembro para uma excelente fase, com expectativas de crescimento. 

Terminamos o ano com otimismo. Foi um ano desafiador, um ano de definições e, certamente, um bom ano para os resilientes. O próximo tem tudo para ser melhor.

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