Uma das grandes preocupações do cidadão brasileiro nos últimos tempos tem sido o vazamento de dados, especialmente em caso de roubo de celular. Com os aplicativos de bancos e de diversos serviços instalados no aparelho de celular, este equipamento se transformou em uma fonte importante de dados e senhas pessoais. Os especialistas em dados digitais dão algumas dicas para o consumidor que sofreu o roubo de celular ou vazamento de dados. Estas dicas servem tanto para minimizar os prejuízos quanto para evitar danos futuros. Primeiro, antes de ligar para o banco, registre um boletim de ocorrência e ligue na operadora e bloqueie a linha. Em seguida, bloqueie as operações bancárias; depois ligue no banco para solicitar o bloqueio de todas as operações por via móvel ou computador. Normalmente, impedidos de fazer ligação ou enviar SMS, e sem poder fazer transferência, os assaltantes acabam deixando de lado o celular roubado e passam a tentar outros aparelhos. Portanto, estas medidas iniciais e tomadas de forma rápida podem evitar danos financeiros à vítima.
DICAS PRÉVIAS DE SEGURANÇA NOS APLICATIVOS DE CELULAR
Os institutos de defesa do consumidor dão dicas para os usuários de celular para garantir a segurança do equipamento, evitando danos em caso de roubos. O primeiro passo é limitar os valores diários de transações que podem ser feitas via os aplicativos bancários. É recomendável que se determine limites diferentes para serviços diferentes, como transferência, pix, doc, entre outros. Limitar valores no período da noite também é indicado. Outra dica essencial é nunca salvar senhas no celular. Não ative os recursos de preenchimento automático ou de guarda de senhas. Digitar os dados e senhas dão mais trabalho, mas garantem maior segurança ao usuário. Também não se deve anotar as senhas no próprio celular, em aplicativo de anotação. Ter senhas diferentes e complexas (que misturem letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos) para diferentes aplicativos. Não guarde foto de cartão bancário no celular. Desabilite notificações com tela bloqueada. E por último habilite o serviço de geolocalização no próprio aparelho, não apenas em aplicativos que solicitam tal recurso como Waze, Google Drive e outros.
CONSUMIDOR.GOV
O aumento do volume de compras no final de ano costuma gerar também problemas de relacionamento entre consumidores e fornecedores. Falhas, defeitos, não entrega de produtos, cláusulas e práticas abusivas, dentre outros, são fatos que criam dificuldades ne relação consumidor/fornecedor. Em caso de problemas, o consumidor deve iniciar sua queixa diretamente ao lojista, fornecedor em geral. Se a reclamação não for atendida, pode pesquisar no site Consumidor.gov.br se a empresa está cadastrada no site. Se estiver cadastrada, basta fazer a denúncia. Em 10 dias a empresa deverá responder a queixa. Levar o caso ao Procon da cidade ou outros órgãos de proteção do consumidor também são caminhos antes de ir ao judiciário. Para situações que envolvem bancos, companhias aéreas e de telefonia o site Consumidor.gov.br tem sido uma plataforma de rápida solução dos litígios.