Em trânsito pela evolução do trânsito
Ultimamente, os veículos de duas rodas estão me dando alguns sustos. Aliás, em belo em bom Português exercido nesta área Meridional, foram cagaços mesmo. Os mais recentes ocorreram no domingo, quando um ciclista irresponsável quase me atropelou na calçada e, em seguida, escapei de uma silenciosa moto elétrica no canteiro central. Hoje, temos veículos diferentes com propulsão elétrica. É o caso dos chamados de scooter, politicamente corretos para o meio ambiente apesar do estrangeirismo desnecessário. Porém, além do nomezinho, carregam a estranheza de não ter ainda um local definido para circular. Estão nas calçadas, canteiros e no fluxo de veículos. Vieram para facilitar o transporte, são acessíveis e não poluem. Mas, afinal, por onde deveriam circular? O mesmo ocorre com as bicicletas que em zigue-zague traçam novos mapas do sistema viário. Ou, mais recentemente, infernizam com barulhentos motores adaptados que propiciam velocidade considerável. Mesmo assim, ciclistas motorizados não têm habilitação e, certamente por mau exemplo, sequer usam capacetes.
Vale tudo e agitam nas calçadas e no asfalto. Consequentemente, temos veículos que imprimem uma velocidade considerável pilotados por pessoas não habilitadas. Conhecem a sinalização de trânsito? Estão preparados para circular em meio ao fluxo urbano? Aliás, muitos sequer respeitam os indicativos luminosos das sinaleiras. Ao que parece, além de transitarem na contramão, também estão na contramão da evolução tecnológica. Se para pilotar alguns modelos de motos elétricas não é necessária habilitação, a isenção também poderia chegar aos carros elétricos? E, já que as barulhentas bicicletas motorizadas podem circular livremente, carro sem escapamento também está liberado? Ora, parece que não estamos preparados para lidar com algumas evoluções. As boas novidades, frutos de avanços tecnológicos, são evolutivas. E a evolução não anda sozinha, deve respeitar o coletivo e enquadrar-se nas regrinhas da boa convivência. Isso vale para trens, navios, aviões, carros, motos, bicicletas e, inclusive, para o trenó do Papai Noel. Feliz Natal!
Grossura explícita
A utilização de alto-falantes nas portas de estabelecimentos comerciais, além de contrariar as normas legais, é absoluta falta de educação. Barulho é deselegância e desrespeito. A utilização de som ambiente interno é um gesto fino e elegante. Já despejar o som nas calçadas é a mais explícita grossura. Quem faz isso é grosso e mal-educado. Esse tipo de conduta não cabe mais em uma cidade do porte de Passo Fundo, nem mesmo no mais singelo de seus cafundós. Infelizmente, para que prevaleça a educação, ainda é necessária a presença da fiscalização.
Pai Magno
O que vem por aí em 2023? Os nossos leitores estão atiçando a curiosidade. Agora as pessoas querem saber sobre as dicas e previsões do Pai Magno para 2023. Calma. Na próxima quarta-feira O Nacional circulará com uma interpretação sobre a regência dos Orixás para o novo ano. E, é claro, muitas dicas de Carlos Magno para o Réveillon, cores, roupas e o que servir na ceia. Não faltará a interpretação dos búzios. Leitura imperdível de final de ano e, como sempre, carregada de bons Axés.
Meneghini
Despois de um longo período de molho, Celestino Meneghini reapareceu segunda-feira na Mesa Um do Oásis. Após sofrer uma fratura no punho, passou por cirurgia e um bom período de recuperação. Agora, liberado oficialmente pela equipe do Professor Osvandré Lech, ele retorna com a sua coluna em ON na próxima semana. Bom retorno ao nosso querido Batatinha.
Relógio
Há meses o relógio a Catedral Nossa Senhora Aparecida estava parado. Mesmo assim, todos os dias eu dava uma espiada em seus ponteiros que permaneciam inertes. Na sexta-feira, 16, vi que marcava a hora certa. Que maravilha! Entendo que o relógio da Catedral também é um símbolo de Passo Fundo. É muito bom vê-lo funcionando novamente. E que badalem os sinos que marcam o nosso tempo.
Estouros
Fim de ano e a turma cobra um pouco mais. Pois bem, em relação aos escândalos certamente ficam para o próximo ano. Um deles, em nível local, pode explodir com qualquer ventinho Sul. Outro, no patamar estadual, vem embalado com 20%.
Trilha sonora
Electric Light Orchestra - Last Train to London
