A ansiedade sempre ronda o fechamento dos ciclos. Isso é normal para quem faz análises, quem projeta metas e verifica se acertou o alvo. Outro fator que pode gerar a ansiedade é do macrocontexto. Nesta mudança de ciclo, temos uma mudança importante de governo. E, nesse caso, também avaliamos o impacto da macroeconomia nos diversos cenários. Vamos percorrer brevemente alguns pontos importantes da conjuntura atual.
A economia brasileira está estruturada. Há superávit. O país arrecada, paga as contas e o endividamento é de em torno de 73% do Pib. Mesmo passado o pior da pandemia, podemos concluir que não estamos em crise. Porém, vamos salientar que é preciso prestar atenção: se gastarmos demais, a confiança do Brasil começa a baixar e isso não é sustentável. Se aumenta o risco, os investimentos deixam de vir para o Brasil, simples assim.
Começa a se falar de negociar o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia que é o segundo combate mais mortífero na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo a Otan, já se estimam 200 mil mortos e feridos, além de incontáveis prejuízos financeiros e investimentos feitos de vários países ocidentais na Ucrânia, especialmente para fortalecer seu poder bélico. Até que haja um fim, esse conflito segue afetando o mercado.
O combate à Covid-19, que, infelizmente, não podemos dizer que tem fim, além dos reflexos à saúde e a necessidade de investimentos na área, influencia os portos chineses e eleva o custo do frete.
Ao redor do mundo, diversos países estão com dificuldade para lidar com a inflação. No Brasil, esse é um problema que estamos acostumados a ter que lidar. Mas nem todos têm tanta experiência com essa gangorra. China e USA começaram a fazer o controle da inflação, o que vai ter reflexos positivos para o mundo todo. Gerando um aquecimento global, podemos, inclusive, aproveitar e “surfar essa onda” monitorando o teto de gastos.
Para os próximos um, dois anos, o cenário deverá ser estável. A PEC da transição, aprovada dia 21 de dezembro, propõe uma série de medidas que totaliza um estouro no teto de gastos em 168 bilhões de reais para os programas sociais, aumento no salário mínimo acima da inflação e recompor a verba da Farmácia Popular. O mercado reagiu, com alta nos índices, mas menores do que o esperado. Agora, é aguardar para ver o que o governo fará para fechar as contas.
No mercado imobiliário, o juro deve se manter estável, com tendência de queda. Se a economia fica estável, afeta tudo, como o preço das commodities, gasolina, além, é claro, do poder de consumo.
Nos governos mais populistas, há uma tendência de liberar mais recursos para os imóveis de baixa renda, o que movimenta todo o mercado, não apenas deste tipo, como também dos demais. Esse é o cenário positivo que podemos enxergar, inclusive analisando os anos dourados do mercado imobiliário no governo Lula.
É importante refletir que o Brasil é um país continental e tem várias cidades que crescem acima da média brasileira. Nesse panorama, trazemos Passo Fundo para a cena. A cidade será a bola da vez em 2023. Com sua economia diversificada, a tendência é que a arrecadação cresça. A agricultura trará muitos recursos para movimentar o mercado, na saúde, cada vez se fortalece mais o pólo médico da região, e na educação, a tendência também é de crescimento.
No ramo imobiliário, a locação está em alta. Na aquisição de imóveis, o mercado busca cada vez mais empreendimentos com maior qualidade. Nesse quadro, a Bortolini Imóveis e parceiros estratégicos estão preparando novidades para fazer de 2023 um marco no mercado imobiliário.
O cenário é de otimismo. O setor de imóveis está cada vez mais inovador e transformador. Você não perde por esperar. 2023 será animador.